«Fora do meu gabinete!»: Rooney ouviu raspanete de Ferguson após saída de Ronaldo

Wayne Rooney confessou, no seu documentário, que viveu momentos difíceis ao serviço do Manchester United em 2010, ano seguinte às saídas de Cristiano Ronaldo e Carlos Tévez. O antigo avançado inglês revelou que se "sentiu sozinho", uma vez que julgava ser o "único jogador de topo" da equipa, e lembrou uma conversa com Alex Ferguson que correu de tal maneira que o jogador pediu mesmo para sair do clube.

"Venderam Tévez e Cristiano, e eu era o único jogador de grande perfil. Fui ter com Ferguson e perguntei-lhe: 'Qual é o plano?'. Naquela altura tínhamos comprado dois jogadores jovens que nunca tinham mostrado nada, e lembro-me que a resposta dele foi: 'Fora do meu gabinete!'".

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Apesar do pedido para ser transferido logo após esta discussão, Rooney acabou mesmo por ficar nos red devils. "Tinham-me oferecido um contrato de cinco anos a ganhar 230 mil euros por semana, pelo que teria sido muito fácil para mim dizer: 'Deixa-me assinar isso já'. Mas o êxito era mais importante para mim, queria títulos".

Gary Neville, que também marca presença no documentário do ex-internacional inglês, lembrou a reação da equipa ao descobrir a opinião de Rooney. "Foi a única grande deceção que tivemos com ele. Os colegas dele estavam a meio de um jogo... leva as tuas merdas para outro sítio! Aquilo atingiu-nos como uma tonelada de tijolos, ele não era assim. Não fazia mal aos companheiros. Acho que foi a única vez que nos dececionou", contou.

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Recorde-se que Rooney já manifestou, num testemunho impressionante, que recorreu por diversas vezes ao álcool durante a carreira, de modo a aliviar a pressão.

Por Record
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