O futebol faz-se de mitos. E a prová-lo, o médio-ofensivo italiano Francesco Totti encarna na perfeição o estatuto de lenda viva da AS Roma, ao ter feito ontem 20 anos de glória na equipa principal. Estreou-se a 28 de março de 1993 frente ao Brescia (2-0) e tornou-se o maior artilheiro (281 golos) e o jogador com mais partidas (668) pelo clube.
São números impressionantes, que lhe valeram a conquista da Serie A (2000/01), duas Taças de Itália (2006/07 e 2007/08) e duas Supertaças (2001 e 2007). Pelo meio, foi uma das figuras da sua geração e do título mundial arrebatado pela Itália em 2006.
Il Capitano, de 36 anos, não quer ficar por aqui, admitindo, numa entrevista ao diário “Gazzetta dello Sport”, que pode jogar por mais quatro épocas:“O tempo voou, porque tudo o que fiz foi com paixão. Espero não vir a ter problemas e continuar assim. Apesar de o meu contrato terminar no final da próxima temporada, vou falar com o presidente da Roma, James Palotta, para renovar. Sinto muito prazer em jogar nesta equipa”, revelou Francesco Totti, que elegeu “Lippi como o melhor treinador”, embora continue a sonhar com o técnico José Mourinho em Roma.
Como trunfos, o artilheiro tem argumentos de peso, estando a 48 golos do recorde da Serie A, de Silvio Piola: “Os números falam por si. Só Messi faz coisas que eu não consigo fazer. Em 2000, merecia a Bota de Ouro, pois realizei uma grande temporada. Só não ganhei o galardão porque a Itália não conseguiu conquistar o Europeu.”
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