Um amor incondicional sem fronteiras

Um amor incondicional sem fronteiras

Aos 35 anos, Pedro Monteiro já percorreu meio mundo, primeiro para estudar e depois a nível profissional, mas houve algo que não mudou na sua vida. O "amor incondicional" que sente pelo Sporting. Um sentimento que começou a ser construído desde bem cedo, fruto da influência familiar de uma das principais figuras da história do clube de Alvalade, o seu avô Jesus Correia, e que atingiu o seu pico quando, durante a sua adolescência, chegou a representar as camadas jovens leoninas.

Dos iniciados aos juniores, Pedro Monteiro jogou como avançado ao lado de alguns jogadores que viriam a ser figuras, como por exemplo o campeão europeu Ricardo Quaresma – um "predestinado". Hugo Viana, Carlos Martins, Beto, Miguel Garcia, foram outros dos craques com os quais partilhou o balneário, numa fase na qual viveu "o que é jogar e representar o Sporting", para lá de ter tido a "incrível" sensação de ter sido campeão nacional de juvenis em 1998/99. "Não há nada maior do que isso", admite.

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Desses anos, para lá de tudo o que viveu e sentiu, Pedro Monteiro admite ainda levar consigo muitos ensinamentos, que o ajudaram a forjar uma "personalidade muito forte". "É preciso uma dedicação para representar aquele clube, para dar o êxito que merece. Fazer as camadas jovens no Sporting dá uma vantagem competitiva incrível…", confessa.

E mesmo que atualmente esteja a residir em Madrid, cidade onde exerce a sua atividade profissional, nem isso o afasta do amor ao Sporting. Como também não o afastou o facto de morar em Inglaterra, Brasil ou Porto. "Vou a Alvalade muitas vezes. Vejo jogos fora também. Há que ir votar, participar na vida do clube. Os sócios têm de ter voz ativa, para lá de ver os jogos."

Filhos sportinguistas como o pai

Além de admitir que representar o Sporting lhe deu algo de diferente para encarar a sua vida profissional no rumo em que agora exerce, Pedro Monteiro não deixou de tentar que o clube o ajudasse a pautar o seu futuro. "O Sporting é uma escola. Transportei isso na minha vida." Vida essa na qual entram os seus dois filhos (um de 3 anos e outro de 4 meses), sócios logo desde nascença. "Tento passar sempre os meus ensinamentos, mas quero que o Sporting seja para eles uma coisa única. Porque o Sporting é único para cada pessoa. Cada pessoa sente de forma diferente. Pode haver três milhões e meio de pessoas a amar um clube, que todas o amam de forma diferente. O Sporting é um clube muito vivo nisso", explica.

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Nasci assim

Mas então, o que é o amor à camisola do Sporting? Pedro Monteiro, na condição de ex-atleta dos leões, explica. "Há muitos valores associados a ser do Sporting e para mim não é algo que tenha escolhido, é algo com que nasci. Há vários tipos de pessoas: os que herdam o amor ao clube pela dimensão, família, afinidade… Nasci assim. O meu avô representa o início e o sucesso do Sporting. Representa uma equipa mítica do futebol do Sporting, sete vezes campeão nacional em nove anos. É dos jogadores mais titulados do Sporting, com mais jogos e representa a época dourada do Sporting."

Curiosidades

» Sócio do Sporting desde 2011, jogou nas camadas jovens durante cinco anos, entre os 13 e os 18 anos;

» A primeira referência que tem de ver o Sporting ao vivo "transporta-o" para a "geração de Jorge Cadete", jogador que representou os leões entre 1987 e 1995;

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» Mesmo estando em Madrid, Pedro Monteiro não perde uma oportunidade de ir a Alvalade ver os jogos;

» Neto de Jesus Correia, admite que o seu avô representou "um exemplo como homem".

Jogo marcante

» Salgueiros-Sporting de 1999/2000, no qual o Sporting se sagrou campeão nacional.

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