DEPOIS do consulado (curto) de Javier Equisoain – segunda-feira ruma a Pamplona para cumprir mais um ano de contrato com o Portland Santo António – é a vez do reinado – pelo menos até ao fim de 2000 – de Javier Garcia Cuesta à frente da selecção nacional.
A ”escola” espanhola é o modelo definitivamente escolhido pelos dirigentes federativos no sentido de colocar, definitivamente, as representações lusas masculinas no caminho do sucesso. Javier Equisoain foi uma solução transitória, mas revestida de êxito – independentemente de Portugal conseguir ou não, esta tarde, em Porto de Mós, o ambicionado apuramento para o ”play-off” do Europeu do próximo ano – tendo em conta a motivação injectada numa equipa que já não acreditava na rendibilidade dos métodos oriundos do Leste. Garcia Cuesta, esse, será a aposta definitiva.
Trata-se de um ”namoro” antigo – Record denunciou-o há vários meses – por um dos mais conceituados treinadores mundiais. Nascido há pouco mais de meio século em Vigo, Garcia Cuesta tem construído, curiosamente, a carreira fora do seu país. Em duas décadas como técnico, o antigo jogador do Atlético de Madrid – onde também exerceu funções de preparador físico no futebol – prepara-se para treinar pela quarta vez uma selecção que não seja a espanhola.
Começou, em 1984, com a representação feminina dos Estados Unidos; passou pela do seu país (quinto lugar no Mundial de 90; terceiro na Taça do Mundo de 92 e quinto classificado nos Jogos Olímpicos de Barcelona), regressou à liderança da formação ”yankee” no Campeonato do Mundo de 95, na Islândia, para, finalmente, no ano seguinte, assumir, até ao final do próximo mês, a orientação do seleccionado egípcio, conduzindo-o, para já, a dois sextos lugares (Jogos Olímpicos de Atlanta e Mundial do Japão). Em contrapartida, somente uma vez treinou uma equipa de clube, o Teka de Santander, na temporada de 85/86.
Ainda antes de começar a trabalhar – só o fará no final de Julho ou princípio de Agosto – Garcia Cuesta já ”marcou pontos” a seu favor, face às referências elogiosas recebidas de alguns técnicos lusos contactados pelo nosso jornal (n.d.r. – ver peça em separado), que não se restringem, apenas, à vertente técnica, mas, também, à própria personalidade e conduta social.
Diremos mesmo que nunca uma escolha da FPA justificou tanta unanimidade, podendo esta particularidade ser bastante útil no trabalho a desenvolver durante o seu consulado. Compete, agora, a Garcia Cuesta não defraudar as expectativas.
ANTÓNIO RAMOS
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