A portuguesa Agate Sousa lamentou este domingo o "percalço", atenuado com tratamento médico e fitoterapêutico, admitindo que queria mais do que o sexto lugar na final do salto em comprimento dos Campeonatos do Mundo de atletismo Tóquio'2025.
A prova disso foram os 6,81 metros conseguidos no sábado, terceiro melhor salto da qualificação, que hoje lhe permitiria subir uma posição, relativamente aos 6,67 alcançados na sua terceira e melhor tentativa.
"De 0 a 20, eu dou oito a esta minha final, que eu até acho que foi boa, porque entrei a pensar que não ia conseguir saltar, sequer, por causa do imprevisto que eu tive ontem [no sábado]", começou por explicar a saltadora natural de São Tomé e Príncipe.
Depois da qualificação, Agate Sousa apresentou queixas na cervical - devido a um torcicolo -, mas, mesmo assim, enfrentou a final, que começou com um nulo, melhorando de 6,57 para 6,67, sem conseguir melhorar nos três saltos reservados para as oito melhores da final, que completou com 6,63, um nulo e 5,19.
"Consegui fazer os seis saltos, é por isso que é positivo. Estar entre as oito melhores do mundo, primeiro, e ser a sexta, de qualquer forma, é bom, mas eu queria e ambicionava mais", sublinhou.
A medalha de bronze nos Europeus Roma2024, de 25 anos, assumiu-se preparada para saltar mais longe do que saltou Tóquio - tem 7,03 como recorde pessoal, e 6,84 como melhor marca do ano.
"Eu estou a valer mais. Eu demorei um bocado a entrar em competição, comecei com um nulo e estava mais a tentar acertar a corrida do que a competir com as outras. Na verdade, esperava mais", rematou.
Os lamentos da atleta ficaram a dever-se aos problemas físicos - "de manhã, não conseguia mexer o pescoço" -, que, segundo a própria, tentaram ser debelados com um tratamento de três horas com o fisioterapeuta da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA).
"Conforme fui saltando, fui aquecendo e esqueci-me ligeiramente da dor, por isso, os 6,67 não foram por culpa da dor, mas da minha desconfiança, a minha falta de confiança na corrida", concluiu.
A norte-americana Tara Davis-Woodhall conquistou o título mundial, com 7,13, melhorando em um centímetro a melhor marca mundial do ano, que já lhe pertencia, sucedendo à sérvia Ivana Vuleta, que se dedicou ao triplo salto.
A alemã Malaika Mihambo, vice-campeã em Paris'2024, depois do ouro olímpico em Tóquio2020, arrebatou a medalha de prata, com 6,99, depois de ter arrebatado o título mundial em Doha'2019 e Oregon'2022, mais sete centímetros do que a jovem colombiana Natalia Linares, de 22 anos, terceira classificada (6,92).
A recordista nacional Naide Gomes (7,12 desde 2008) detém o melhor resultado luso na disciplina, com o terceiro lugar em Berlim2009, após desclassificação de uma atleta por doping.
Por LusaProva decorre em Tóquio, no Japão
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