Cipollini não verga

O carismático Mario Cipollini decidiu, ao contrário do que muitos previam, continuar a sua carreira, pelo menos por mais uma temporada, tendo anunciado ontem o acordo com a Liquigás/Bianchi. Não foram adiantadas as verbas da contratação, mas é de crer que o “sprinter” italiano continue a ser um dos mais bem pagos do pelotão internacional. Aliás, a fazer fé nas notícias, não faltavam equipas para Cipollini competir em 2005, apesar dos 38 anos.

Depois de ter rescindido com a Domina Vacanze, o transalpino recebeu, de imediato, várias propostas, nomeadamente da Gerolsteiner (Alemanha), Cofidis (França) e da US Postal – futura Discovery Channel, onde militam Lance Armstrong e José Azevedo. Cipollini decidiu-se, no entanto, pela Liquigás, uma equipa do seu país, e que está confirmada no ProTour.

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O “sprinter” correrá ao lado dos compatriotas Stefano Garzelli (vencedor do Giro de 2000), David Cioni e Franco Pellizotti.

As apostas para 2005

A idade, de resto, parece não travar Cipollini, que quer aumentar o número (187) de vitórias que já conquistou desde que se tornou profissional em 1989. O corredor começa a apontar baterias em 2005 para uma das clássicas da Primavera, a Milão-San Remo – venceu em 2002 –, seguindo-se as três grandes provas por etapas (Giro, Tour e Vuelta). O último grande objectivo da temporada é o Mundial de Madrid, na qual quer conquistar o título – Cipollini já foi campeão mundial, em 2002 –, para depois, aí sim, encostar em beleza a bicicleta.

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