O chefe da Missão portuguesa a Paris2024 assume que ficou satisfeito com o compromisso conseguido na localização da delegação na Aldeia Olímpica, em especial com o facto de ter garantido um lugar nos andares mais baixos.
Em entrevista à agência Lusa, Marco Alves precisou que a Aldeia Olímpica "está à imagem de Paris", admitindo que "são aldeias diferentes, quer seja do Rio [em 2016], de Tóquio [2020] e agora de Paris".
O responsável pela comitiva lusa detalhou que, em 2019, foi identificada a zona da Aldeia em que a Missão queria ficar, mas "não foi possível concretizar essa localização".
"Mas não escondo que também o sítio onde acabámos por ser dedicados e que, depois, acabámos por visitar a Aldeia para assinarmos o contrato de alojamento, também nos deixou de alguma forma satisfeitos", afirmou.
Apesar de dizer que pode "parecer um preciosismo", Marco Alves considera que foi positivo ter acesso "aos pisos mais baixos dos edifícios", pois "estar no segundo ou no terceiro piso não é a mesma coisa do que estar no 10.º".
"Todos os atletas saem muito cedo de manhã e influenciar a rotina diária por 20 minutos que se está à espera de um elevador... tem uma influência grande ao final do dia. Portanto, nós garantimos sempre que os pisos da Equipa Portugal sejam os mais baixos para ser possível chegar ao chão. Isto é um preciosismo, como disse, mas faz-nos sentido e é valorizado também pelos atletas", revelou.
Outro dos fatores positivos da localização tem a ver "com a questão da temperatura que se espera para Paris", uma vez que o edifício está "numa zona de sombra durante uma grande parte do dia", o que pode "garantir uma boa temperatura e um maior conforto térmico no interior do edifício".
Apesar de outros países irem adquirir aparelhos de ar condicionado, para uma Aldeia Olímpica que não os tem instalados de 'raiz', Alves assegura que Portugal não o vai fazer, embora tenha "algumas soluções identificadas para situações mais críticas".
"Confiamos naquilo que nos foi apresentado, a estrutura geotérmica que é muito característica da construção francesa, e criámos aqui algumas soluções para situações mais críticas, com outro tipo de aparelhos, que possam ser identificadas durante os Jogos, para garantirmos o conforto dos nossos atletas", afiançou.
O responsável olímpico salientou ainda a vantagem de "todos os quartos serem de ocupação dupla" e não haver "quartos triplos e quádruplos, como acontece em outros espaços da Aldeia", garantindo "uma maior reserva para o descanso dos atletas e dos próprios treinadores".
"Em termos de configuração do edifício, estamos contentes, o espaço que temos para tratamentos, para clínica, para o lounge dos atletas que vamos montar, são espaços que eu diria que vão ser do agrado dos atletas. Em termos de balanço final sobre a localização, a ocupação e a operacionalidade do nosso edifício, eu diria que vamos chegar a um bom compromisso", assumiu.
No total, a parte destinada a Portugal terá cerca de 115 camas, sendo que vários atletas não estarão na Aldeia Olímpica, como os da canoagem, que se vão descolar para mais perto do Estádio Náutico Vaires-sur-Marne, a cerca de 40 quilómetros, na altura das provas.
Os velejadores vão estar em Marselha, enquanto Maria Inês Barros, do tiro com armas de caça, foi 'deslocalizada' para Châteauroux, a quase 300 quilómetros de Paris, e as surfistas Yolanda Hopkins e Teresa Bonvalot vão ficar num cruzeiro ao largo da baía de Teahupo'o, no Taiti.
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