A Fórmula 1 está de regresso com o Grande Prémio da Rússia, 15.ª das 22 provas do Mundial, mas a corrida de Monza, em Itália, ainda dá que falar. Tudo por causa do acidente entre Lewis Hamilton e Max Verstappen que originou a desistência dos candidatos ao título mundial.
A rivalidade atingiu níveis nunca antes vistos e, para já, o jovem holandês da Red Bull, que procura o primeiro título da carreira, tem vantagem de cinco pontos face ao 'veterano' britânico da Mercedes, heptacampeão mundial. Esta quinta-feira, na antevisão a um fim de semana que promete emoções fortes no desafiante traçado de Sochi, Hamilton e Verstappen trocaram 'galhardetes'. E nenhum parece querer tirar o pé do acelerador.
"O importante é continuarmos a correr duro, mas de forma justa. Não tenho dúvidas de que seremos profissionais", disse Hamilton, em conferência de imprensa, garantindo estar recuperado - física e psicologicamente - do acidente em Monza e que, se existe pressão, é apenas sobre Max Verstappen. "Sei bem o que é lutar pelo primeiro campeonato e a ansiedade que se sente. Passas por muitas experiências e emoções. Obviamente ele não vai admitir, e também não quero estar com suposições, mas lembro-me bem quando foi comigo e a pressão definitivamente aumentou. Neste momento tenho um décimo da pressão face a 2008, quando fui campeão pela primeira vez", disse o piloto de 36 anos. "Não penso no Max. Estou apenas focado em melhorar o carro. Está a ser um ano incrivelmente difícil para nós, como equipa, bem como com o desempenho do carro. Mas espero que possamos dar um passo em frente", acrescentou.
"Comentários mostram que não me conhece bem"
Já Max Verstappen reagiu, com uma boa dose de ironia, às considerações de Hamilton sobre a pressão. "Ele disse que estou sob pressão? Tem toda a razão. Fico tão tenso que mal consigo dormir à noite. É horrível lutar pelo título e por vitórias em todas as corridas", afirmou. "Quem me conhece sabe que estou sempre relaxado, nunca estive melhor. É ótimo ter uma máquina com a qual podes vencer a qualquer hora e em qualquer lugar. Os comentários dele mostram que não me conhece. Mas tudo bem, eu também não o conheço bem. Ambos temos muita pressão, mas isso certamente não mudará a forma como vou pilotar. A minha abordagem será sempre a mesma", acrescentou.
Verstappen abordou ainda o acidente em Monza, que lhe valeu uma penalização de três lugares na grelha de partida em Sochi, e desvalorizou as queixas de Hamilton. "Quando saí do carro olhei para o lado e ele também estava para sair. Não vi que estivesse com grandes problemas. Aliás, estava tão bem que poucas horas depois entrou num avião e foi para os Estados Unidos para ir a um baile de gala", atirou o holandês de 23 anos.
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