A Prima Pramac oficializou esta quinta-feira, em comunicado, a saída do português Miguel Oliveira, que abandonará assim a equipa no final da época. O anúncio oficial surgiu no momento em que a Yamaha Motor formalizou a renovação de contrato com o australiano Jack Miller até 2026.
"Ao mesmo tempo, a Yamaha Motor agradece sinceramente a Miguel Oliveira por ter feito parte da equipa Prima Pramac Yamaha MotoGP neste ano tão importante de estreia com a Yamaha, desejando-lhe boa sorte e muito sucesso nos desafios futuros que tem pela frente. Desde o início, Oliveira demonstrou grande profissionalismo e um forte espírito de equipa, trabalhando intensamente no desenvolvimento da Yamaha YZR-M1, apesar das dificuldades causadas pela lesão que sofreu na Argentina, que o obrigou a perder quatro Grandes Prémios e afetou o seu trabalho", pode ler-se no comunicado feito pela equipa.
Neste sentido, Paolo Pavesio, diretor da Yamaha Motor, assumiu que a renovação de Jack Miller lhe proporcionou "sentimentos contraditórios", sobretudo pela saída de Miguel Oliveira. "Ao mesmo tempo, este anúncio traz sentimentos contraditórios, pois também marca a próxima saída de Miguel. Infelizmente, a sua temporada foi afetada pela lesão que sofreu na Argentina, mas o seu empenho em voltar às pistas, a sua dedicação ao projeto e o seu profissionalismo têm sido exemplares. Estamos ansiosos pelas corridas que ainda temos pela frente e continuamos totalmente empenhados em apoiá-lo durante o resto da temporada de MotoGP", sublinhou.
Já Paolo Campinoti, dono da Prima Pramac, lamentou a escolha difícil que teve que tomar enquanto responsável, elogiando ainda o profissionalismo e o caráter de Miguel Oliveira. "Gerir uma equipa por vezes requer escolhas difíceis e, nesse sentido, quero agradecer sinceramente ao Miguel pelo empenho e profissionalismo que demonstrou nestes meses, bem como pela facilidade com que se integrou na nossa equipa. Foi um prazer tê-lo connosco e descobrir não só um grande profissional, mas também uma grande pessoa", referiu.
Gino Borsoi, diretor da Prima Pramac, lamentou a lesão que Miguel Oliveira sofreu na Argentina, algo que, na sua opinião, colocou um travão ao desenvolvimento do piloto português, que diz ter um "grande talento". "Quero agradecer ao Miguel pelo excelente trabalho que fez ao longo da temporada. Lamento sinceramente que a lesão que sofreu no início do campeonato não lhe tenha dado a oportunidade de mostrar o grande talento que tem. No entanto, espero que, com o trabalho de desenvolvimento que continuamos a realizar, consiga alcançar resultados nas últimas corridas que reflitam o seu verdadeiro valor", assumiu.
Miguel Oliveira é, neste momento, 23.º classificado do Mundial de MotoGP, com 10 pontos conquistados em 10 provas realizadas.
Desde 2019 na principal categoria de velocidade do motociclismo, Miguel Oliveira teve o seu melhor desempenho em 2020, no segundo ano com a Red Bull KTM Tech3 e no MotoGP, quando terminou o Mundial de pilotos no 9.º lugar.
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