Muito se tem dito e escrito sobre a eventual capacidade dos mais jovens, especialmente pessoas com hábitos de vida saudáveis, em conseguirem lidar e derrotar os efeitos do novo coronavírus, mas ao que parece não é bem assim. Pelo menos é isso que é possível ler-se pela forma como o antigo nadador Cameron van der Burgh, campeão olímpico em 2012 e vicecampeão em 2016, detalha as dificuldades que sentiu desde que contraiu a Covid-19.
Através de publicações feitas no Twitter, colocadas pouco tempo depois da comunicação do COI relativamente ao eventual adiamento dos Jogos Olímpicos, o sul-africano, especialista em bruços, falou mesmo num vírus que lhe tirou todas as forças e que o deixou com sintomas nunca antes sentidos.
"Lido com o Covid-19 há 14 dias. É de longe o pior vírus que alguma vez tive de enfrentar, apesar de ser uma pessoa de boa saúde, com uns pulmões fortes (não fumo e faço desporto), que tem um estilo de vida saudável e ser jovem. Ainda que os sintomas mais severos (febre alta) tenham diminuido, sinto uma enorme fadiga e uma tosse residual que não passa. Qualquer atividade física, como por exemplo caminhar, deixa-me exausto por horas", começou por explicar o antigo nadador, de 31 anos.
Van der Burgh olha também para aqueles que tentam um último esforço para assegurar a qualificação olímpica e assume mesmo que esse 'sprint' pode ser em vão. "A perda de condicionamento físico tem sido brutal e só consigo pensar nos atletas que podem contrair o Covid-19. Especialmente porque vão sofrer uma incrível perda do seu estado de forma atual nesta fase final. Ter esta infeção tão perto da competição é o pior possível. Os atletas vão continuar a treinar, já que não há uma decisão quanto aos Jogos e irão continuar a expor-se a riscos desnecessários. E aqueles que eventualmente fiquem infetados vão tentar apressar a recuperação e muito provavelmente irão prejudicar a recuperação ou prolongar eventuais danos", advertiu.
Por fim, o sul-africano, que tem ainda dez medalhas de Campeonatos do Mundo (3 ouros, 2 pratas e 5 bronzes) deixa um aviso sério. "Por favor, tenham cuidado. A saúde está em primeiro lugar e o Covid-19 não é uma brincadeira".
Por Fábio LimaHannah Caldas, atleta transgénero de 47 anos, terá de ficar afastada das piscinas por cinco anos
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