Jannik Sinner sobe à liderança do ranking mundial de ténis

Jannik Sinner
• Foto: AP

O italiano Jannik Sinner reassumiu a liderança do ténis mundial, ultrapassando o espanhol Carlos Alcaraz no ranking divulgado esta segunda-feira, em que Francisco Cabral, na variante de pares, se tornou o primeiro português no top 20.

A conquista do Masters 1.000 de Paris, ao vencer na final o canadiano Felix Auger-Aliassime, por 6-4 e 7-6 (7), permitiu a Sinner, de 24 anos, regressar ao topo da hierarquia masculina, num ano em que esteve três meses suspenso, devido a um controlo antidoping positivo.

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A eliminação de Alcaraz na estreia no torneio francês, na segunda ronda, abriu a possibilidade de o italiano recuperar o comando do ranking mundial, caso vencesse pela primeira vez em Paris, no seu último torneio antes das ATP Finals, que se disputam de domingo a 16 de novembro, em Turim, em Itália.

O torneio da capital francesa contribuiu para atribuir três das últimas quatro vagas para as ATP Finals, aos norte-americanos Ben Shelton e Taylor Fritz e ao australiano Alex De Minaur, que se juntam a Sinner, Alcaraz, ao alemão Alexander Zverev e ao sérvio Novak Djokovic.

Sheton subiu ao sexto lugar, relegando De Minaur para o sétimo, enquanto Auger-Aliassime ascendeu à oitava posição, a última de acesso ao torneio de final de temporada, ultrapassando o italiano Lorenzo Musetti e o norueguês Casper Ruud, nono e 10.º classificados, respetivamente.

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Nuno Borges, de 28 anos, continua a ser o melhor representante no ranking mundial de singulares e o único no top 100, apesar de ter descido um lugar, para o 47.º, bastante à frente de Jaime Faria (153.º) e Henrique Rocha (167.º), mas é na variante pares que Cabral continua a fazer história.

Ao lado do austríaco Lucas Miedler, o tenista português foi eliminado nas meias-finais do Masters 1.000 de Paris pelos britânicos Julian Cash e Lloyd Glasspool -- frente aos quais já tinha perdido a final de Viena -, subindo três posições na hierarquia da ATP, para a 20.ª.

Cabral, também de 28 anos, já era o melhor tenista português de sempre, após ter melhorado o 26.º lugar de João Sousa em 2019, também em pares, tendo agora assegurado a estreia lusa nos 20 primeiros colocados de um ranking profissional.

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Antes de Cabral, Sousa era o único português presente nas meias-finais de um Masters 1.000 de pares, ao ser 'vice' em Roma, em Itália, em 2018, um ano antes de ficar pelas 'meias' em Madrid, em Espanha.

No circuito feminino não se registaram alterações entre as 10 melhores tenistas mundiais, com a bielorrussa Aryna Sabalenka a manter-se na liderança, à frente da polaca Iga Swiatek e da norte-americana Coco Gauff, segunda e terceira posicionadas, respetivamente.

Por Lusa
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