Desde o início do ano que o cubano Juan Diaz tem também nacionalidade portuguesa. O facto só por si não merece especial atenção, não fosse a particularidade de o selecionador nacional poder fazer uma coisa pela primeira vez na sua vida: votar. Aos 61 anos, o conceituado treinador, que chegou a Portugal em 2001, tendo tido depois uma passagem de dois anos pelo Qatar, antes de regressar ao nosso país, vai poder exercer um direito democrático, após impossibilidade de o fazer no seu país de origem, devido ao regime político em vigor.
"Votar é um direito que nos é concedido por ser português. A minha mulher também o pode exercer. Não sinto uma grande sensação por votar, pelo facto de conhecermos pouco o ambiente político, onde há alguma discrepância. De qualquer maneira, estamos a analisar as diversas vertentes e, se entendermos que vale a pena, iremos certamente votar, escolhendo o partido político que melhor defenda os nossos interesses", confessou Juan Diaz.
Com a família praticamente estabelecida entre Portugal e Espanha - em Cuba só permanece um filho -, e ausente do país há oito anos, Juan Diaz continua no entanto atento ao que se passa do outro lado do Atlântico, e não só no seu país, como também nos EUA, que podem ter uma palavra a dizer no futuro de Cuba. "Já foram tomadas algumas medidas acertadas, como o caso de pessoas a viverem nos EUA poderem visitar os familiares em Cuba. O que for positivo será bem visto", frisou o selecionador nacional, para quem o seu país de origem precisa de apoio exterior. "Tem uma economia limitada."
Ser português permite-lhe também viajar em plena liberdade, precisamente para os EUA, onde pretende visitar a família por ocasião da passagem do ano, para se inteirar dos problemas por que estão a passar. "O Mundo inteiro passa por dificuldades, não só em Portugal. Temos familiares e amigos nos EUA que estão a viver alguns problemas, espero que rapidamente as coisas melhorem, sobretudo a diminuição do desemprego."
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