Critical Mass: uma brincadeira de um inglês perfeita para o Windows 95

Critical Mass foi uma brincadeira produzida por um senhor inglês chamado Sean O’Connor em 1995, que tirou umas horinhas da minha infância.

Nos tempos do Windows 95 e com uma máquina menos potente do que um daqueles quadros ‘desenha-apaga’ que se oferece aos putos, a minha lista de jogos em PC era muito limitada. Não sei bem como, mas chegou-me às mãos um CD com vários aplicativos para Windows onde vinha uma demo de Critical Mass. Foi amor à primeira vista.

PUB

As naves movem-se consoante os vetores que definimos com o rato: definimos uma seta e a sua direcção, e depois clicamos no botão ‘end turn’. Resultado: a nave anda durante dois segundos na direcção da seta e tudo pára outra vez. Quando vemos o inimigo, temos – consoante a nave – vários tipos de mísseis para atacar… por turnos, claro: analisamos o cenário, definimos a tal setinha, escolhemos o míssil a enviar e clicamos para mais dois segundos de acção.

Se a dinâmica parece não encaixar na própria palavra – dinâmica – , a verdade é que o som é bem futurista. Não faltam explosões e sinais de alarme realistas, fazendo esquecer a regra científica mas quebra-sonhos de que o som não se propaga no espaço. Pffff.

Regressando ao jogo, podemos dar ordens à nossa equipa, como atacar à vontade, voltar à formação ou procurar inimigos pelo cenário. Há também momentos de drama, como quando somos atingidos e ficamos sem poder de fogo. Ou pior: quando nos derretem a propulsão e basicamente não nos podemos mexer. Nesse caso, a única maneira de escapar é ejetarmo-nos e mesmo assim somos um alvo até sair de cena.

PUB

No final de cada missão, aguardam-nos medalhas de mérito. Sejam porque matámos bandidos à brava, ou simplesmente porque morremos em nome da pátria.

Critical Mass. Já não há brincadeiras destas hoje em dia.

PUB

Por Luís Miroto Simões
Deixe o seu comentário
PUB
PUB
PUB
PUB
Notícias Mais Vistas
PUB