Asics Gel-Nimbus 27: amortecimento e conforto como nota dominante

A nossa análise ao modelo de longa distância da marca japonesa

Quando em 2023 lançou as GEL-Nimbus 25, a Asics apresentou no mercado uma verdadeira revolução numa das suas mais bem sucedidas sagas, colocando-a nas cogitações até de quem, anos antes, as evitava como o diabo foge da cruz. Até então, as Gel-Nimbus eram um produto apenas pensado para acumular quilómetros a ritmos lentos, idealmente por corredores com algum excesso de peso. As 25 marcaram a inversão e colocaram-nas no horizonte de outros públicos. Daí em diante, a fórmula de sucesso manteve-se, com uns retoques aqui e ali. As 26 chegaram e vieram bastante melhoradas e agora, em 2025, chegam-nos as 27, que também contam com algumas mudanças. Poucas, infelizmente.

É esse o problema quando se produz um produto tão bom como as 25 e, em especial, as 26. Eram perfeitas para treinos longos a ritmos tranquilos, tinham um amortecimento fantástico, um conforto excecional e, como cereja no topo do bolo, a capacidade de dar uma resposta quando lhes pedimos alguma velocidade. Não tanto como umas Novablast, mas a espuma conseguia entregar algum retorno se assim o exigirmos. As Gel-Nimbus 27 têm tudo isso, tudo o que já vinha das 26, mas sentimos que falta uma evolução, algo de palpitante para nos fazer dar o upgrade das 26 para as 27.

Falando nesses números, de notar que as Gel-Nimbus 27 continuam (e bem!) fieis ao seu normal drop de 8mm, um valor perfeito para este tipo de sapatilhas, pois consegue aportar a proteção necessária e, também, dar uma experiência de corrida fluída. Algo que até se vai encaixar melhor para corredores que têm tendência para aterrar com o calcanhar. Quanto ao peso, aqui há duas formas de ver a situação: com mais 2mm de altura de perfil, é interessante que a Asics tenha conseguido baixar algum peso em relação às 26. Mas estas 299 gramas no tamanho 42 ainda são um valor elevadíssimo quando começamos a ver outras marcas a colocar daily trainers no mercado em tudo similares que conseguem ser mais leves.

Passando do upper para a sola, a Asics coloca novamente o composto Hybrid ASICSGRIP, que entrega uma performance global bastante promissora. O design é bem distinto do das 26, mas diríamos que não muda muito na resposta. Nem tinha muito de melhorar, porque o que levávamos das anteriores já era muitíssimo bom. Continua, ainda assim, a ter um pequeno ponto menos bom em superfícies algo escorregadias, mas aí é difícil encontrar algo perfeito (a menos que tenha o composto PUMAGRIP).

Por Record
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