A nossa experiência com o modelo de performance da marca alemã
Há um ano tivemos a oportunidade de testar pela primeira vez as adidas Adizero Adios Pro 3, dando-lhes o destaque como sendo "o salto em frente que faltava". Um ano depois, o mercado das sapatilhas de performance evoluiu, a maior parte das marcas (incluindo a própria adidas) lançaram modelos mais avançados, mas um dos poucos que vai sobrevivendo e continuando a estar bem presente na elite das maratonas internacionais é mesmo este Adios Pro 3. Veja-se, por exemplo, Evans Chebet, que foi terceiro em Boston, há duas semanas, levando-as nos pés, ao contrário de Sisay Lemma, que tinha as Adizero Adios Pro Evo 1 calçadas.
Ora, foi precisamente em Boston, durante essa mesma maratona, que tivemos a chance de voltar a utilizar as adidas Adizero Adios Pro 3. Não vamos repetir tudo aquilo que escrevemos há ano, mas antes focar-nos na experiência de corrida com estas sapatilhas da marca alemã. Confirmamos praticamente tudo o que trazíamos dessa anterior análise, mas também percebemos que, aqui e ali, as Pro 3 já precisam de um irmão mais novo, para se baterem com a ainda maior responsividade de modelos concorrentes - que, por exemplo, as Adizero Adios Pro Evo 1 terão... até em 'demasia'.
Mas se nos pareceu que perdem um nadinha em retorno, ganham em praticamente tudo o resto. Especialmente em Boston. Uma maratona com um sobe e desce constante e a única na qual ainda sobrevivem os recordes da era pré-sapatilhas com placa de fibra de carbono. Isso desde logo mostra-nos que, ao contrário de Berlim, Londres, Chicago, Sevilha ou Valência, para nomear apenas algumas, neste tipo de perfis as sapatilhas jogam um papel menos determinante. Essencialmente nas subidas, diríamos. No plano, que em Boston era bem raro, faz sim a diferença.
Ainda assim, onde notámos que as Adizero Adios Pro 3 nos fazem dar o passo em frente é no perfil de descida. E por isso gostámos tanto delas e achámos que fizemos mesmo a escolha certa. Não nos fazem voar mais rápido - quer dizer, podemos voar, mas depois vamos pagar no sofrimento posterior... -, mas antes pela estabilidade extra e a segurança que nos dá na descida vertiginosa que enfrentámos no arranque da Maratona de Boston. Aí, mesmo que pudéssemos andar a ritmos bem elevados, nunca nos sentimos se forma algo a perder o controlo.
Outro ponto que agradecemos, ainda que o dia tenha estado seco, foi a incrível tração. Nem mesmo na passagem pelos pontos de abastecimento, normalmente bastante molhados por causa da água que vai caíndo, nunca sentimos qualquer ponto de falta de tração. E, depois, novamente a estabilidade. Ao contrário do que inicialmente sentimos noutras alturas antes desta maratona, as Adizero Adios Pro 3 revelaram-se incrivelmente estáveis, em especial nas tais descidas iniciais, mas também após a Heartbreak Hill, com um perfil também de descida (que não sentimos particularmente devido ao cansaço). Aí, mesmo desgastados, em momento algum sentimos que as sapatilhas nos estariam a 'fugir'.
E, no fundo, foi também por responsabilidade delas (em parte) o registo que conseguimos fazer em Boston, naquele que foi o dia mais quente do ano por aquelas paragens. Um 2:59:27 com sabor a algo bem mais rápido, também pelas condições acidentadas do percurso. Uma coisa é certa, não foi pelas sapatilhas que não fizemos um tempo mais rápido. Antes pelo contrário!
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