A sexta qualificação consecutiva de Portugal para a fase final de um Campeonato da Europa assinalou uma campanha ímpar sob o comando de Fernando Santos, o selecionador que sucedeu a Paulo Bento (perdeu o primeiro jogo com a Albânia) e garantiu o bilhete para o França’2016 sem recorrer a calculadoras nem playoff. Tudo graças a um percurso imaculado de sete vitórias em sete jogos.
O ex-selecionador da Grécia (saiu após o Mundial’2014) trouxe uma nova filosofia à Seleção Nacional. Recuperou alguns dos banidos por Paulo Bento e outros jogadores autoexcluídos ou esquecidos nos últimos anos – Ricardo Carvalho, Tiago, Bosingwa, Ricardo Quaresma, Eliseu e José Fonte; apostou na experiência para construir uma equipa poderosa no capítulo defensivo; e ainda lançou as bases para a tão desejada renovação, agora plantada pela qualidade de jovens como João Mário, Bernardo Silva, Raphael Guerreiro, Danilo Pereira, Nélson Semedo ou André André.
As vitórias acompanharam a transformação tranquila de Santos. Se nos jogos particulares Portugal somou derrotas (França, por duas vezes, Cabo Verde e Rússia), quando as coisas eram a sério, ganhar tornou-se um... vício. Primeiro pela classe da estrela da companhia – CR7 assinou os golos das vitórias na Dinamarca (1-0) e com a Arménia (1-0 e 3-2) –, depois pelo esforço coletivo, como aconteceu no desafio que selou a qualificação, na receção aos dinamarqueses (1-0).
Empenho até ao fim
Portugal foi o sexto país a reservar lugar no Euro’2016, mas isso não desarmou a equipa para o último encontro da qualificação. Para se perceber o quanto Fernando Santos mudou a atitude da Seleção, a prova final surgiu em Belgrado, onde a formação das quinas somou a sétima vitória consecutiva (2-1) – um recorde em fases de apuramento – e, mais importante, assegurou a presença no pote 1 do sorteio, evitando no arranque seleções tidas como favoritas, como a França, Espanha, Inglaterra ou Alemanha. As quais, certamente, também preferiam evitar Portugal... *
Uma campanha histórica para os ‘Patrícios’ que interrompeu um longo jejum português em fases finais de grandes eventos...
O ex-selecionador da Grécia (saiu após o Mundial’2014) trouxe uma nova filosofia à Seleção Nacional...
Faltou passar a Espanha para chegar à final e lutar pelo título...
Pela segunda vez em dois anos, Portugal caiu às mãos da poderosa seleção germânica...
No processo que acabou por redundar no empréstimo de Kolo Muani ao Tottenham
Ex-Sporting retira-se aos 32 anos
Somou dois empates e nove derrotas em 11 jogos
Eder Smic Valencia está prestes a mudar-se para a MLS
Filho do extremo do Barcelona foi ignorado por mascote no parque de diversões parisiense
Foi assim que vivemos um dia de fecho de mercado animado até ao último segundo