Filipa Martins: «Comecei a gostar da adrenalina»

Quando é que começou esta aventura na ginástica?

FM – Comecei com 4 anos, por iniciativa dos meus pais, no Sport Club do Porto.

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+ E quando é que percebeu que a brincadeira estava a ficar séria?

FM – Foi mais ou menos quando comecei a competir, por volta dos 12 anos. Comecei a gostar da adrenalina de competir e do stress antes das provas. Depois disso fui ao meu primeiro campeonato de juniores, em 2010, que também foi muito bom para crescer enquanto ginasta e ver outras atletas e perceber o que se passava fora de Portugal. Foi aí que comecei a querer mais e a ter o sonho de ir aos Jogos Olímpicos.

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+ Quando é que percebeu que esse sonho de chegar aos Jogos estava mais perto?

FM – Nos Jogos de Londres, em 2012, eu ainda era júnior, durante a qualificação que se realizou no ano anterior. A ginasta que se apurou era do meu clube, e nas provas nacionais conseguia ficar algumas vezes à frente dela. Sabia que poderia ter ido aos Jogos de Londres se tivesse idade. A partir daí comecei a pensar mais à frente e nos Jogos do Rio de Janeiro.

+ Quantas vezes se treina por semana e quantas horas?

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FM – Treino seis dias por semana. Três desses dias são treinos bidiários: duas horas de manhã e três horas e meia à tarde. E nos outros outros três dias são três horas e meia à tarde.

+ Fica muita coisa para trás?

FM – Fins de semana em família, saídas ao cinema com os amigos, por exemplo. Eu estou a estudar e não me resta muito mais tempo do que ir à faculdade e treinar. Mas não me arrependo.

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+ Está a estudar o quê?

FM – Estou a estudar desporto na FADEUP [Faculdade de Desporto da Universidade do Porto].

+ O que quer fazer no futuro?

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FM – Gostava de ser treinadora de ginástica e de continuar ligada à modalidade. Gostava de ter a minha própria escola de ginástica, mas para isso é preciso fundos. A ginástica não dá assim tanto dinheiro para que possamos viver dela e de criar projetos para o futuro.

+ Não dá para viver unicamente da ginástica?

FM – Não consigo. Eu vivo com os meus pais. É impossível viver sozinha, sustentar uma casa e um carro.

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Por Rafael Godinho
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