Recentemente foi destaque ao criar um movimento que foi apelidado de ‘Martins’ e espera continuar a surpreender
Record – A Filipa obteve a melhor classificação de sempre (37.º) da ginástica artística portuguesa nos Jogos’2016, qualificou-se para Tóquio e tem estado em bom plano. Este tem sido o seu melhor ano?
Filipa Martins – Não tem sido o melhor, porque estivemos quase um ano sem competir e só agora retomámos [risos]. Tem sido um ano de grande aprendizagem. Dá sempre para aprender com as dificuldades e estar sem competir é péssimo, pois é o que nos dá adrenalina. Mas ajudou-me muito. E ter conseguido algo tão positivo (8º lugar na final do concurso de barras assimétricas) no Campeonato da Europa, em Basileia, foi muito bom.
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R – Pode ser um bom presságio para os Jogos Olímpicos?
FM – Sim. Foi um pouco stressante a primeira competição ter sido logo um Campeonato da Europa, mas serviu como um teste para os Jogos. Deu para perceber o que podia correr bem e o que temos de modificar até aos Jogos.
R – Que maiores dificuldades sentiu na pandemia?
FM - No primeiro confinamento foi complicado, pois a modalidade requer aparelhos que não temos em casa. Cingiu-se muito à preparação física e não ao que gostamos de fazer, que é andar lá às cambalhotas e voar. Mas o mais complicado foi sobretudo a indefinição...
R – Que metas tem para Tóquio?
FM – Quero chegar à final do ‘all-around’ nos Jogos. Tenho treinado para esse objetivo específico. Sinto-me diferente em relação aos Jogos no Rio de Janeiro. Aí competi com uma lesão e agora tenho conseguido treinar bem. Quero chegar a Tóquio, desfrutar da competição e dar o meu melhor, claro. Tanto pode correr bem como pode correr mal, mas estaremos perto do objetivo se trabalharmos e estivermos focados.
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