A AGITAÇÃO ameaça dominar o debate sobre a gestão da Direcção anterior do V. Setúbal na assembleia geral a realizar quarta-feira à noite (21.00 horas). Esta reunião promete ser muito discutida e agitada, com intervenções que deverão dissecar a Direcção de Sousa e Silva, e orientar-se para o agudizado momento financeiro e desportivo do clube.
Nesta perspectiva o presidente da Assembleia Geral, Luís Graça, manifestou preocupação, designadamente com a possível apresentação de um proposta para a irradiação do ex-presidente do clube e da SAD, de que afirma ter conhecimento oficioso. Esta, além de outras preocupações que fez questão de revelar.
”Como presidente da AG, tenho conhecimento oficioso que amanhã [quarta-feira] poderá surgir uma proposta para irradiar Sousa e Silva, que me parece contundente. Todavia, irei tentar fazer um enquadramento global do estado actual do Vitória nos últimos catorze meses e de como foi formada a Comissão.”
Relativamente à afirmação de Silvério Jones, segundo a qual “o Vitória clube não está de rastos e o problema financeiro não é o mais importante, mas sim o de algumas pessoas”, Luís Graça revelou cepticismo e garantiu que a SAD deve um milhão de contos ao clube. ”A grande problemática é o facto de a SAD dever cerca de um milhão de contos ao clube. Nesta conformidade, o fenómeno desportivo tem forçosamente de passar a ter outra mentalidade em termos de custos.”
”Aliás, concordo com o presidente [da Câmara Municipal de Setúbal] Mata Cáceres, quando este afirma que os sócios pagam pouco e exigem muito”, afirmou o presidente da Assembleia Geral do V. Setúbal. ”A meu ver, deve existir mais ponderação e serenidade para que tudo se resolva, porque ninguém vai deixar cair o Vitória, que é o maior clube ao sul do Tejo.”
”Porém, é preciso que se diga, sem embargo, que o valor das quotizações mensais é de 12 500 contos, o que não chega para pagar os ordenados a três dos melhores jogadores.”
Quanto a soluções imediatas para colmatar a grave crise financeira – ordenados de Outubro, com o Novembro à porta – Luís Graça adianta que a “resolução pode passar pela hipoteca dos passes dos jogadores, caso a AG assim o exija sem rodeios, em proposta formal e devidamente aprovada.
Todavia, é preciso afirmar que, a crise financeira é muito grave”, concluiu o líder da Assembleia Geral sadina.
MANUEL VARELA
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