APAF quer alterações ao Regulamento Disciplinar das competições profissionais

Dirigentes da FPF e APAF discutem regulamento para competições profissionais
• Foto: FPF

O presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) manifestou esta 6.ª feira a intenção de apresentar medidas a implementar no Regulamento Disciplinar das competições profissionais, durante uma reunião com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

O líder da FPF, Pedro Proença, recebeu José Borges, presidente da APAF, num encontro com carácter de urgência solicitado pela associação, que contou também com a presença do presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, Luciano Gonçalves, antigo líder da estrutura de classe, do diretor da FPF Rui Caeiro e do vice-presidente da APAF, Nuno Silva.

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"José Borges manifestou, durante a reunião, a intenção de apresentar um conjunto de medidas que os árbitros portugueses pretendem ver implementadas no Regulamento Disciplinar das competições profissionais", refere a FPF em comunicado.

Pedro Proença deu a garantia de que a FPF está "totalmente disponível, respeitando sempre a autorregulação legalmente prevista em matérias relacionadas com o futebol profissional, para propor a ratificação imediata de novos regulamentos em Assembleia Geral da FPF", depois de estes serem, conforme está definido nos estatutos, aprovados em Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

As alterações dos regulamentos de competições, disciplinar e de arbitragem que forem aprovadas no decurso de uma época desportiva só entram em vigor na época seguinte, segundo o Regulamento Geral da LPFP.

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No entanto, existem exceções, caso as alterações regulamentares sejam aprovadas por unanimidade, com "expressa menção da data ou prazo da respetiva entrada em vigor", acrescenta o documento no ponto seguinte.

No encontro, a APAF manifestou a "apreensão dos árbitros" com o ambiente vivido no futebol profissional, preocupação também demonstrada por Pedro Proença, que assegurou que "tudo irá fazer para, dentro das suas competências e das responsabilidades da FPF, contribuir para um clima de tranquilidade".

Proença lembrou ainda a importância de existir "tranquilidade no sei do futebol profissional", numa altura em que se aproximam decisões "urgentes quanto a temas estruturantes", como a centralização dos direitos audiovisuais, a reformulação dos quadros competitivos ou a redução de custos.

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Por Lusa
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