O novo treinador do Marítimo, Miguel Moita, estreia-se domingo na casa do Portimonense e ficou com boas sensações da primeira semana de trabalho.
"Foi muito positiva, não só pelos jogadores como por toda a estrutura. Fomos muito bem recebidos, com uma comunicação muito fácil, pois nota-se que o clube está preparado para enquadrar na sua realidade quem chega", salientou, apontando: "Os jogadores têm aceite a ideia, com uma comunicação muito direta. Fala-se muito na mudança, mas nós quisemos uma continuidade e tudo estamos a fazer para aproveitar o melhor que foi feito e continuar a fazer bons jogos, com atitude positiva."
Os últimos três dias foram intensos e serviram também para analisar o Portimonense. "Para já, tem um treinador com alguma experiência nestas andanças e que conheço. Reforçaram-se com o objetivo de subir de divisão, as coisas não lhes estão a correr tão bem neste momento, mas às vezes é nos momentos mais complicados que as equipas se transformam e mudam o 'chip'. É com isso que estou a contar. A mensagem que passei aos nossos jogadores foi exatamente essa: se pensarmos que, por estarem numa posição mais baixa que a nossa, nós somos superiores, esse é o primeiro passo para entrarmos a perder e as coisas correrem mal. Temos de o encarar como se o Portimonense estivesse lá em cima, claro, com a nossa capacidade, determinação e confiança, mas respeitando para não se perder o foco."
Miguel Moita foi claro quanto às suas ideias de jogo. "A nossa equipa é pressionante e não vai deixar de o ser, e reage rápido à perda da bola, o que vamos tentar manter. Já passei a ideia aos jogadores: não queremos mudar o estilo de jogo, pois é um estilo que eu gosto. Uma equipa que é vencedora e está em 1º lugar quer manter isso. Depois, em termos de jogo, queremos aproveitar as qualidades que eles já tinham nas dinâmicas de corredores e potenciá-las cada vez mais."
Oportunidade a Borukov
Sem Noah Madsen, castigado, o técnico vai ter de alterar a defesa, mas está tranquilo. "Estou muito confortável com isso, porque o nosso plantel dá-nos todas as garantias. Então, depois destes dias de treino, estou completamente confiante nos jogadores que temos. Aliás, já jogaram noutras partidas, não é novidade e quem jogar estará preparado. Não trabalho só com 11 jogadores, mas com todos", referiu.
O treinador de 42 anos admitiu ainda dar uma oportunidade a Borukov, avançado búlgaro que ainda não jogou esta época. "Pode dar-nos outras coisas e, numa situação de jogo, pode ser um jogador interessante. Ele estava meio afastado, mas aquilo que lhe expliquei é que, neste momento, todos os jogadores são como uma folha branca para mim. Às vezes, é importante dar segundas oportunidades na vida", rematou.
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