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Mauro Jesus, filho do treinador Jorge Jesus, concedeu esta quarta-feira uma entrevista à SIC, no programa 'Júlia', explicando a forma como se relaciona com o pai e que a relação com a mãe "sempre foi mais próxima".
"Sempre fiz questão de o acompanhar. No Benfica foi diferente, foi o primeiro impacto. As pessoas apaixonaram-se muito por ele no início. Sempre tivemos uma proximidade grande com o que ele fazia. Escondiamo-nos um pouco. O trabalho é dele mas a família está à parte", afirmou o filho mais novo, de 28 anos, do treinador português.
Mauro garantiu que tentou seguir as pisadas do progenitor, mas sem sucesso. "Eu tentei. O meu pai nunca me empurrou para o futebol, deixou-me seguir o meu caminho. Estive em três posições diferentes até que me disseram que era melhor tentar o râguebi porque com os pés não era para mim. Joguei no Benfica, CDUL e Direito. Já não pratico. Fiz jiu jitsu e também experimentei MMA. Fazer desporto fazia-o feliz [ao pai]", reiterou.
Mediatismo foi algo difícil de aceitar ao inícioMauro Jesus revelou que o estatuto de figura pública do pai Jorge foi difícil de acatar ao princípio.
"Não dá para ir à rua com ele. Felizmente nunca aconteceu nada de menos agradável. Vamos sempre almoçar e jantar aos mesmos sítios porque lá estamos seguros. Noutros sítios, se calhar, vamos estar sempre a levantar-nos para dar autógrafos. Quando era miúdo não sabia lidar bem. Lidava um bocadinho mal com os comentários na primeira passagem pelo Benfica. Hoje pergunto-lhe a opinião até. Eu levava tudo a mal na altura. Deixava-me afetado porque é meu pai. É uma figura pública e diz-se tudo e mais alguma coisa. Hoje em dia estou habituado", atestou o hoje gestor das redes sociais de Jorge Jesus.
Jorge Jesus agradece ajuda do filhoO técnico interveio em direto no programa, por vídeochamada, para abordar a relação com o filho mais novo, Mauro Jesus.
"Passei-lhe os princípios de saber respeitar os outros, saber socializar-se. Quando vives numa sociedde tens de saber que há regras. Era também um dos princípios do meu pai. Ele não se licenciou em bebidas mas em arquitetura. O arquitecto é um criador e isso facilita-lhe a vida ao encontrar outros caminhos. Deixei-o seguir o que gosta. Ele foi o filho que mais tempo esteve comigo, estive muitos anos em Lisboa com Benfica e Sporting. Os outros meus filhos saíram de casa muito novos. Ele esteve sempre mais perto de mim e ajuda-me em algumas ferramentas. Ele vai ter de caminhar sozinho, não vai ser com o pai [a ajudar]. Ele conhece várias pessoas. Vai ser obrigado a conviver e até a discutir interesses da nova bebida que quer lançar", explicou Jorge Jesus.
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