Espanhóis no Dragão: Poucos e nem todos bons

Espanhóis no Dragão: Poucos e nem todos bons
• Foto: José Moreira

A possível chegada de Iker Casillas ao FC Porto – além da mera surpresa de se tratar de quem é – representa a confirmação de uma pouca habitual aposta dos responsáveis do clube no mercado de jogadores espanhóis. Na verdade, em toda a história do clube (considerando apenas desde a criação do campeonato nacional, em 1934/35), Casillas poderá ser apenas o 11.º espanhol a jogar com a camisola azul-e-branca.

Foi precisamente na temporada passada que o Dragão foi invadido por nada menos que sete jogadores, todos eles escolhidos pelo treinador Julen Lopetegui, também, ele espanhol. O basco, curiosamente, foi o primeiro treinador espanhol a chegar ao comando dos dragões como primeira opção, já que os dois anteriores assumiram o comando em substituição de outros rendeu o argentino Eladio Vaschetto) e com Víctor Fernández, em 2004/05, que ocupou o lugar do italiano Luigi Del Neri logo no arranque do campeonato.

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"Invasão" com Lopetegui

Com Lopetegui, finalmente, alguns jogadores espanhóis afirmaram-se de forma clara na equipa do FC Porto, ao contrário do que acontecera com os três primeiros.
Em 1954/55, o defesa José Dieste tornou-se no primeiro jogador espanhol da história do FC Porto, tendo alinhado em 11 jogos, mas sem conseguir convencer os responsáveis, regressando no ano seguinte ao Deportivo da Corunha.

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Quase 20 anos depois, em 1972/73, chegou Juan Carlos Heredia, argentino de nascimento que adoptaria a nacionalidade espanhola. Era um avançado mas não deixou grande impressão, tendo feito sete jogos e marcado três golos.

Finalmente, em 2000/01, outro avançado espanhol de origem argentina jogou no FC Porto. Era Juan Antonio Pizzi, que disputou 16 jogos e marcou quatro golos.

Em 2014/15, o desempenho de pelo menos dois dos sete jogadores espanhóis contratados por Julen Lopetegui, justificou plenamente o investimento. Óliver Torres (40 jogos e sete golos) e Cristian Tello (37 jogos e oito golos), foram os que mais se destacaram no grupo onde Adrián López, pelo que custou ao FC Porto, deve ser considerado como o maior fracasso, com apenas 18 jogos disputados e um golo marcado.

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Espanhóis no FC Porto

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