Rúben Amorim está focado em ganhar o primeiro troféu da época, no sábado, diante do FC Porto e garante que independentemente do desfecho da Supertaça, a filosofia na equipa do Sporting vai manter-se inalterada.
"Vamos com outra confiança mas não altera muito. Ganhe-se ou não a fome de vencer títulos vai ser sempre igual. Agora é mais um título para o clube que nos dá uma força extra, mas ganhando ou não a responsabilidade é a mesma, e não podemos dizer já ganhámos um título este ano, e fomos campeões o ano passado...esse tipo de relaxamento já foi ultrapassado. Queremos ganhar, é sempre bom ganhar, mas depois os outros títulos são tão ou mais importantes quer se ganhe ou se perca", afirmou o técnico, à Sporting TV, onde ainda fez um balanço positivo do estágio: " A equipa não mudou muito. A concentração de treino, o maior stress ou não, é certo que a competição muda as coisas, mas eles mantiveram o mesmo comportamento que tinham no estágio e isso é bom. Eles tinham uma concentração alta e foram melhorando ao longo do tempo, e a competição não os deixou nervosos, até os deixou um bocadinho mais focados, e isso é sempre bom sinal pois mantivemos a nossa ideia que é ganhar títulos. Depois disputámos os particulares...a equipa espanhola estava num patamar físico abaixo de nós, mas conseguimos responder muito bem. Preparámos todas as nuances do jogo e estamos preparados para a Supertaça".
Mesmo com quatro baixas, o responsável técnico dos leões garante que tem "boas dores de cabeça" e destaca a forma como os jovens corresponderam no estágio. "A nossa equipa tem melhorado muito nos últimos quatro anos nas soluções, e quero realçar a forma como os miúdos da formação chegam à equipa principal num patamar físico em que não sentem e isso dá-nos nuances que eles ganharam dos excelentes treinadores que tiveram, e isso ajuda-nos a manter alguns jogadores e a não ter que ir buscar muitos reforços pois talento em casa. Eu tenho boas dores de cabeça...vai ser difícil mas já tenho uma ideia do onze", acrescentou o internacional português que ainda arriscou uma análise ao FC Porto agora sem Sérgio Conceição: "É difícil de um momento para o outro tirar muita identidade que também era a forma como o clube encarava a competição, e isso é uma coisa boa que vai lá ficar. Mas há nuances diferentes e o Vítor Bruno está a meter o seu dedo na equipa, e isso nota-se na forma como joga e pressiona. Tenho algumas dúvidas sobre a forma como vão jogar, mas os posicionamentos ofensivos têm alguma diferença.Eu acho sabe melhor a forma como vamos atuar do que nós sabemos sobre a forma do FC Porto. É uma grande equipa que nos venceu no final da Taça de Portugal, e nós não esquecemos isso".
Para terminar, o treinador não deixou de assinalar a importância de evitar explusões, ao contrário do que sucedeu na Taça de Portugal, onde o sentimento de derrota imperou no balneário leonino. "Esse sentimento tem que estar presente, e temos de ter a noção que precisamos de ser competitivos até ao fim, e isso passa muito por ter 11 jogadores em campo. Essas pequenas coisas têm de ficar pois queremos um resultado diferente", acrescentou antes de pedir o apoio do público: "Foi muito notória a força que os adeptos nos deram nos bons e nos maus momentos, e eu me canso de dizê-lo. Espero o mesmo apoio que tivemos com o Vizela que foi o primeiro jogo no ano passado, e vínhamos vindo de uma época muito má. Ainda assim tivemos o estádio cheio a apoiar-nos até ao último minuto que foi quando marcámos o golo da vitória. Eu espero o mesmo dos nossos adeptos em Aveiro".
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