A Seleção Nacional feminina de futsal chegou esta segunda-feira a Lisboa, regressando vice-campeã depois da derrota8 por 3-0 com o Brasil, final do primeiro Mundial da vertente, disputado em Manila, nas Filipinas. À cabeça da comitiva lusa que chegou ao final da tarde ao aeroporto de Lisboa, o presidente da FPF, Pedro Proença, manifestou a sua satisfação... e ambição.
"É absolutamente extraordinário. Somos vice-campeões do mundo. É preciso ter bem a noção do que isso significa. O que esta direcção técnica, o que estas meninas fizeram, é absolutamente excepcional, é extraordinário. 2025 fica marcado como um ano muito forte para o futebol português. Estivemos em seis finais internacionais. Dessas seis ganhámos cinco. Somos vice-campeões do mundo de futsal feminino. Estiveram muito perto de poderem ser campeãs do mundo e isso vai acontecer com naturalidade e, portanto, sinal de grande satisfação, de agradecimento imenso ao sacrifício que elas fizeram, todo o trabalho desta direção técnica. Mais do que isso: habituem-se! Vamos continuar a ganhar, isto vai tornar-se uma normalidade, uma regularidade. Estivemos muito perto de sermos campeões do mundo, mas têm este título de ser vice-campeões do mundo, numa modalidade em que a Federação investiu muito, os clubes investiram muito e, portanto, o espaço agora é delas e deles, e eu quero em nome da Federação Portuguesa de Futebol agradecer tudo aquilo que foi o compromisso que foi feito", assumiu.
Desafiado a revelar se o futsal feminino vai continuar a crescer, Pedro Proença não hesitou. "Não tenho dúvida nenhuma sobre isso. Os clubes vão continuar a investir, as associações vão continuar a investir, a Federação vai continuar a investir muito. Precisamos muito de crescer no número de praticantes e aquilo que ontem, muito mais do que podermos eventualmente estar muito mais perto de ganhar um título, foi o que vai significar para o crescimento da modalidade termos chegado a esta final. E, portanto, estamos muito satisfeitos. O processo é fundamental, o treino é fundamental, porque daqui a quatro anos, e foi isso que elas me garantiam, é que daqui a quatro anos vamos trazer definitivamente a taça, porque só eu sei a frustração que estava naquele balneário. Vi muitas delas, a maioria delas, com as lágrimas na cara, porque obviamente havia um sentimento de frustração, porque sabiam que tinham estado muito perto de serem campeões do mundo, mas aquilo que lhes disse foi, vocês já ganharam, e ganharam fundamentalmente pelos praticantes do futsal, e no meio daquela alegria, prometeram que tudo iriam fazer para que daqui a quatro anos possam verdadeiramente trazer esse título de campeão do mundo."
Quanto à projeção, agora do futsal feminino, e evolução para outro patamar, o profissionalismo, o presidente da FPF indicou o caminho. "Essa transversalidade tem que acontecer. Há um problema, obviamente, de remunerações, mas há um problema de infraestruturas, há um problema de condicionamentos e de condicionantes que hoje existem. Portanto, a Federação tem de trabalhar de forma muito profunda relativamente a esses temas, porque isto não pode ser um fogacho, isto é uma coisa que tem que ser e vai ser planeada e sustentada. A base de tudo isto são os clubes. Sem eles isto não seria possível. Eu tenho dito isto de forma muito repetida, são eles que fazem o grande investimento na base desta pirâmide e depois as seleções e a federação aproveitam todo esse trabalho que é feito de uma forma transversal."
Por Mário DuarteJogadora enalteceu o apoio sentido no outro lado do Mundo, nas Filipinas
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