Bernd Schuster, adeus ao chefe alemão

Bernd Schuster, adeus ao chefe alemão

Bernd Schuster, de 48 anos, abandonou o comando técnico do Real Madrid, após um terrível início de época no banco merengue. Aquele que foi considerado pela UEFA como o 40.º melhor de sempre na história do futebol, não resistiu à derrota frente ao Sevilha (3-4) e muito menos às suas próprias declarações, quando afirmou que os merengues nunca conseguiriam vencer o Barcelona na próxima jornada da Liga espanhola.

Foi um dos melhores jogadores alemães de sempre e, certamente, um dos mais polémicos. Revelado ao mundo quando estava ainda ao serviço do Colónia, Schuster chegou cedo à fama e à selecção da Alemanha, então República Federal. E cedo conquistou o primeiro grande título: tinha 20 anos quando disputou dois jogos na fase final do Euro'80, que acabou por ser ganho pelo conjunto alemão.

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Foi este o dínamo que serviu para convencer o Barcelona. No início da época seguinte já o possante médio-ofensivo rumava à Catalunha. De "blaugrana" actuou durante oito temporadas, nas quais viveu de tudo: glórias e tempestades. O caso mais grave sucedeu na temporada 86/87, quando se desentendeu com o presidente Josep Lluís Núñez e ficou um ano sem jogar. Um carácter difícil que já tinha demonstrado quando renunciou à selecção alemã com... 23 anos.

Mesmo assim, regressou a tempo de fazer uma boa época. Todavia, Schuster ainda deixou a sua marca: acabado o contrato com o Barça, mudou-se para... o Real Madrid. No Santiago Bernabéu, e ao lado da famosa "Quinta del Buitre", enriqueceu o palmarés. Sempre polémico, não ficou muito tempo no Bernabéu. Mas continuou em Madrid, ao serviço do Atlético, tornando-se num dos raros jogadores que actuaram nos três "grandes" de Espanha.

Ao lado de Futre

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Com Paulo Futre como companheiro e a organizar o jogo "colchonero", Schuster arrancou ainda duas boas temporadas, ganhando duas Taças. O último ano já não foi brilhante (três meses lesionado), mas ainda teve forças para jogar em Leverkusen antes de terminar no México (UNAM).

Depois foi tempo de ser tornar treinador de futebol, com passagens por Colónia, Xerez, Shakhtar Donetsk, Levante, Getafe e Real Madrid, onde chegou a 7 de Setembro de 2007, depois de fazer o Getafe brilhar como nunca na sua história.

Com os merengues foi campeão espanhol na temporada passada, com 85 pontos, e conquistou a Supertaça.

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