O VASCO da Gama deu um passo importante para a conquista da terceira edição da Taça Mercosul, ao bater quinta-feira o Palmeiras por 2-0, no São Januário, para a primeira mão da final da competição.
Agora, para ser campeão, basta um empate ao Vascão no segundo jogo, em São Paulo (terça-feira, dia 12). Em caso de triunfo do ”Verdão”, há a necessidade de terceiro jogo, a disputar também em São Paulo.
Os vascaínos (sem Juninho Paulista, suspenso por ter sido expulso com o River Plate) adiantaram-se no marcador em cima do intervalo, através de Clébson, de cabeça, a livre de Juninho Pernambucano.
Na segunda parte, o Vasco passou a jogar em contra-ataque, face ao adiantamento do Palmeiras, em busca do golo do empate, e num deles chegou ao 2-0, aos 77 minutos, pelo inevitável Romário, a concluir jogada pela esquerda entre Juninho Pernambucano e Pedrinho.
Foi o oitavo golo do ”baixinho” na prova (líder dos melhores marcadores) e o 61º pelo Vasco em 2000, igualando o recorde de Roberto Dinamite, datado de 1981.
No último minuto do jogo, o paraguaio Arce, lateral-direito do Palmeiras, foi expulso por ter feito uma falta dura e pisado Euller.
Leandro no Santos?
Entretanto, as Direcções do Santos e do Flamengo propõem uma troca de jogadores. Mas a primeira tentativa não foi bem sucedida. O clube paulista ofereceu Rincón, Carlos Germano, Caio e Dodô para ter Reinaldo e Alex em troca.
Walter Oaquim, vice do ”Fla”, rejeitou: ”O Alex e o Reinaldo são titulares e não saem. Já temos muitos avançados e, por isso, o Dodô e o Caio não seriam titulares. O Carlos Germano também seria suplente. O único que nos interessa é Rincón. Mas para isso podemos oferecer jogadores suplentes como Leandro Machado (ex-Sporting) ou o Rodrigo Gral, além de jogadores emprestados a outros clubes como Marco Aurélio ou Iranildo”, referiu o dirigente.
CBF e a evasão fiscal
O Fisco federal brasileiro notificou a CBF para pagar 1,6 milhões de contos em taxas e multas por evasão aos impostos entre 1993 e 1999, noticiou quinta-feira o jornal ”Folha de São Paulo”.
Em declarações ao jornal, o presidente da Confederação, Ricardo Teixeira, assegurou que o referido organismo apresentou um recurso administrativo contra a sanção, uma vez que tem várias divergências com os fiscais de impostos em torno da metodologia de cálculo dos tributos.
O montante que a Confederação terá de pagar ao Fisco equivale a 13 por cento do que os clubes, federações, jogadores e empresários futebolísticos devem ao Estado por impostos atrasados e processos de evasão de taxas, montante que se eleva a 12,8 milhões de contos.
O maior devedor é o Cruzeiro de Belo Horizonte, ao qual o Fisco está a cobrar uma dívida de cerca de 2,9 milhões de contos por impostos atrasados.
De seguida, vem o Vasco da Gama, com uma dívida de 1,5 milhões de contos.
ANTÓNIO CARLOS e DOMINGOS SERRINHA, correspondentes no Brasil
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