Beto rende Patrício na baliza

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Segundo o boletim clínico emitido ontem pela FPF, Rui Patrício apresenta uma lesão muscular de grupo 1 no musculo reto anterior da coxa esquerda, sendo certo, de acordo com o dr. Henrique Jones, que o guarda-redes não recuperará até ao jogo com o Gana (dia 26), mas poderá faze-lo “durante a competição”.

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A partir desse momento, a prioridade de Paulo Bento foi escolher entre Eduardo e Beto o homem que ocupará a baliza de Portugal já no domingo. Ao que Record conseguiu apurar, o eleito deverá ser Beto, o guarda-redes que teve uma época extraordinária ao serviço do Sevilha, culminada com a conquista da Liga Europa. Eduardo também assinou um trabalho de mérito no Sp. Braga, mas a opção por Beto parece certa.

A confirmar-se, a decisão de Paulo Bento colocará na baliza portuguesa pela primeira vez num Mundial de futebol um guarda-redes que nunca disputou um jogo oficial. Beto tem apenas 7 presenças em campo, todas em encontros particulares, e tornar-se-á no terceiro guarda-redes menos internacional a jogar num Mundial.

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Passado

Em 1966, no Mundial de Inglaterra, Carvalho, com 29 anos, esteve no jogo inaugural depois de ter disputado apenas 5 jogos com a Seleção Nacional. Foi depois rendido por José Pereira, com 34 anos, que também só somava 5 jogos na baliza portuguesa.

A situação alterou-se radicalmente nos dois Mundiais seguintes. Em 1986, Manuel Bento tinha já 36 anos e 62 jogos por Portugal quando jogou no México. Quando Bento se lesionou, o seu lugar foi ocupado por outro veterano, Vítor Damas, já com 28 anos e 26 jogos na Seleção Nacional. Em 2002, Vítor Baía esteve no Mundial da Coreia do Sul já com 32 anos e 76 jogos.

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Em 2006, Ricardo chegou ao Mundial da Alemanha com 30 anos e 49 jogos disputados pela Seleção Nacional, e há quatro anos, no Mundial da África do Sul, Eduardo foi o titular com 28 anos e apenas 15 jogos disputados.

William espreita lugar na equipa

O rendimento dos médios também terá motivado razões de análise. O adiantamento de Moutinho parece não ter resultado e admite-se que o número 8 regresse a terrenos mais recuados sobre a esquerda. Entre Meireles e Miguel Veloso poderá haver alguém a sacrificar, se o selecionador decidir colocar William Carvalho como homem mais recuado. Veloso não esteve mal, mas com o jovem leão o sector ganha maior poder de choque e liberta Meireles para um papel mais ofensivo e próximo de João Moutinho.

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