Avançado na mira dos adeptos do Rayo: «Já fui nazi, racista e a seguir serei 'maricon'»

• Foto: Reuters

Roman Zozulya, avançado ucraniano do Albacete, da 2.ª divisão espanhola, não tem uma relação propriamente fácil com os adeptos do Rayo Vallecano, clube ao qual chegou a ser emprestado pelo Betis, mas onde não chegou a jogar, depois de ter sido acusado pelos adeptos de ser um simpatizante nazi. O jogador deu uma entrevista ao site 'Football Hub' em que explicou como foi difícil defrontar o Rayo Vallecano no último dia 29 de fevereiro (1-1).

Já o jogo da primeira volta entre as duas equipas ficou marcado por incidentes e acabou por ser suspenso ao intervalo por causa dos insultos dos adeptos do Rayo a Zozulya. 

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"Quando isto tudo começou, eu era fascista. Foram ao meu Facebook e concluíram que eu era nazi", contou o internacional ucraniano, de 30 anos. "Recentemente apelidaram-me de racista e no último jogo, segundo me disseram, porque não ouvi, gritaram que eu era comunista. Estas pessoas não fazem sentido nenhum. Em breve vão dizer que sou 'maricon', que significa homossexual em espanhol."

Na altura em que os adeptos do Rayo protestaram pela sua chegada ao clube - por alegadamente ser simpatizante da ideologia nazi -, o jogador escreveu uma carta aberta, garantindo não ter qualquer ligação com grupos neonazis, mas de pouco lhe serviu, acabando por regressar a Sevilha sem ter realizado qualquer jogo.

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Em causa estava uma foto que partilhou no Facebook com um cachecol onde aparecia uma imagem de Stepan Bandera, antigo líder dos Nacionalistas Ucranianos.

O jogador justificou a foto com o facto de se achar parecido com Stepan Bandera e que foi apenas por isso que a partilhou.

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