«Tínhamos de formar uma equipa nova no Barcelona e com Messi não dava»

• Foto: Lusa/EPA

A saída de Messi do Barcelona no último verão abalou os adeptos do clube catalão, mas há quem considere que foi algo positivo para o emblema blaugrana. José Elías, presidente da Audax - empresa de energia renovável - e o principal investidor do clube, deixou essa ideia clara no programa 'La Sotana', quando começou por ser questionado sobre alegadas declarações que proferiu há um ano, em que deu a entender que o craque argentino deveria ter sido vendido no ano passado.

"O que eu disse é que, como culé, como José Elías, se tivéssemos vendido Messi há um ano, teríamos conseguido algum dinheiro. Se tivéssemos conseguido vendê-lo por 100 milhões de euros, já teríamos ficado satisfeitos. O fim de Messi estava à vista. Se não fosse no ano passado era este ano. E para transformar o Barcelona numa equipa vencedora é preciso fazer um projeto pós-Messi. Tinham de tomar uma decisão em algum momento. Messi tem idade para não estar no Barcelona. Se me perguntarem se quero que ele se reforme aqui, digo que não", vincou, para depois abordar o dia da despedida do argentino.

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"É a lei da vida. Doeu-me no dia em que Messi foi embora. Mas acho que as pessoas confundiram as lágrimas. Além de muitas pessoas me terem dito que não ter renovado com Messi foi a maior parvoíce do mundo. Messi não chorou porque não continuou no Barcelona. Chorou por uma quantidade de coisas, não porque não continuou no Barça. Messi estava a terminar um ciclo. E a isso acrescenta-se o facto de ter feito a vida em Barcelona e as pessoas estavam habituadas", realçou, passando depois a explicar que a saída do internacional argentino se deveu mais a nível económico do que propriamente desportivo.

"O Barcelona teve limitações económicas e organizacionais. Por isso, tiveram de pedir a Piqué para baixar o salário. Houve três razões pelas quais Messi não podia continuar. Primeiro, a folha salarial do clube, já que tivemos de cortar nos salários. Segundo, não tínhamos dinheiro para lhe pagar e teríamos de fazê-lo em parcelas, que é como estão a fazer [no PSG]. Tens que te enganar a ti próprio para acreditar que podia continuar. E, em terceiro lugar, temos de formar uma equipa nova e uma nova mentalidade e com Messi não dava", sustentou.

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Por Record
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