Bellingham: «Nas primeiras semanas comia ao lado de Kroos e pensava: 'será que está a comer ouro?'»

• Foto: Lusa/EPA

Jude Bellingham foi o vencedor do Prémio Kopa, que distingue o melhor jogador sub-21 do mundo. Em entrevista ao jornal francês ‘L’Équipe’, o médio do Real Madrid recordou os primeiros dias no balneário dos merengues.

"Estava um pouco nervoso. Nunca me impressionei com as estrelas, mas quando se chega aqui, com as coisas que eles conseguiram alcançar, é difícil não pensar: ‘uau, isto é o auge do futebol’. Nas primeiras semanas, quando estava a conhecê-los, comia ao lado do Kroos e perguntava-me: ‘Será que ele está a comer ouro?’. Depois apercebes-te de que são ‘tipos’ normais, que nos ajudam a sentir bem. Eles são muito humildes. É uma grande lição para mim. Por muito sucesso que se tenha, por muito que se tenha ganho, ainda se pode ser um grande ser humano como estes rapazes, que são inspiradores como jogadores e homens", admitiu.

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E prosseguiu, falando sobre o jogo de estreia com a camisola dos merengues frente ao Athletic Bilbao: "Não consigo descrever. É um sonho tornado realidade. A camisola é tão famosa. Quando a vestes parece que estás a usar um fato de super-herói. É um privilégio, uma honra. É preciso estar a um certo nível para a usar de semana a semana".

Jude Bellingham foi ainda questionado sobre os ídolos no futebol. O inglês admitiu que Zidane faz parte dessa lista: "O meu pai tinha uma camisola falsa de Zidane que tinha comprado na praia. Usava-a em todo o lado, muitas vezes em casa. Um dia perguntei-lhe: ‘Quem é?’. Ele respondeu-me: ‘Vai ao Youtube e dá uma olhadela’. Desde então provavelmente nunca mais parei. Tive a sorte de o conhecer durante a final da Liga dos Campeões entre o Real Madrid e o Liverpool. Parecia uma criança, de olhos arregalados. Ele é tão humilde para alguém que alcançou tanto. Transmite uma grande presença. E, segundo os meus colegas, é um ótimo treinador. Isso também é importante".

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O médio, de apenas 20 anos, também foi desafiado a pensar como se vê daqui a 5 anos: "Espero ganhar cinco Ligas dos Campeões, um Europeu e talvez um Mundial. Sou sempre o mais otimista possível. Não vejo qual é o objetivo de jogar a pensar que vamos perder. Temos de participar em todas as competições todos os anos a pensar que as podemos ganhar. Caso contrário, qual é o objetivo?".

Por Record
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