Paulo Fonseca começou a época 2024/25 no Milan num projeto a longo prazo, mas a saída aconteceu logo em dezembro, dias antes de o clube italiano discutir a Supertaça - que viria a ganhar. Nesta parte da entrevista a Record, o treinador português recorda a etapa e aborda o processo de substituição no cargo por outro português: Sérgio Conceição.
Record - O que correu mal no Milan?
PAULO FONSECA - O Milan foi uma excelente experiência na minha vida, que me vai ajudar muito no futuro. Entrei no Milan num período difícil do clube, acho que fizemos uma excelente pré-época, tivemos excelentes resultados contra grandes equipas, praticámos um futebol extremamente agradável, mas o projeto foi interrompido a meio. O que faltou foi tempo para haver essa mudança que me tinha sido pedida, mas nós sabemos como é a pressão dos resultados nas grandes equipas e obviamente que a vida conturbada do clube também não ajudou muito.
R - O que é que sentiu quando o clube o decidiu despedir a poucos dias de disputar a Supertaça?
PF - Eu sempre pensei que fosse jogar à Supertaça. Mas a verdade é que, pelo que percebi, as coisas já estavam programadas para entrar o novo treinador [ndr: Sérgio Conceição]. Aceitei com naturalidade. Obviamente, há um sentimento de injustiça, mas acho que existe sempre em todos os treinadores quando se sai.
R - Quando diz programadas, ouviu algo na imprensa ou até dentro do próprio clube?
PF - Está provado que eu não estava dependente daquele resultado contra a Roma. As coisas já estavam programadas para a minha saída.
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