João Almeida brilhou esta terça-feira, ao embalar Tadej Pogacar para a vitória na 4.ª etapa do Tour, que devolveu a amarela ao esloveno.
O ciclista português foi o mais forte escudeiro da equipa da UAE, ao comandar o pelotão durante grande parte da subida ao Col du Galibier, que culminou com um ataque dilacerante de Pogacar, rumo à vitória no dia e à reconquista da camisola amarela, apenas um dia depois. "Toda a gente fez um excelente trabalho, os oito rapazes estiveram perfeitos", reagiu João Almeida, feliz pela sua exibição, mas descartando-se da luta pelo pódio final, depois de uma exibição dominante da equipa: "O objetivo é ganhar com o Tadej. Todos os extras são bem-vindos, claro, mas estou concentrado em trabalhar para ele", rematou.
A equipa da Emirates controlou o pelotão durante a mítica subida, com Almeida, Juan Ayuso e Adam Yates a assumirem as despesas na parte mais dura da ascensão. No entanto, Yates, que partia para a corrida como braço direito do líder, foi o primeiro a abrir para o lado, deixando o ciclista das Caldas da Rainha com a maior fatia do trabalho, numa altura em que o espanhol Juan Ayuso estava descaído no pelotão.
O português, em estreia na Grande Boucle, não escondeu a frustração e chegou mesmo a ‘repreender’ o jovem de 21 anos, gritando e gesticulando para que assumisse a frente da corrida, situação que Joxean Matxin, Team Manager da Emirates, desvalorizou.
"Tinhamos construído um plano, alterámo-lo com base na inteligência dos ciclistas, o Adam quando disse que não se sentia bem começou a puxar primeiro, adorei, depois o Almeida e o Ayuso decidiram fazer turnos mais curtos entre eles. Estou contente e orgulhoso das pessoas mais do que dos profissionais", disse à emissora espanhola Cadena Cope.
No final do dia, João Almeida, mais desgastado, acabou por chegar a 53 segundos de Pogacar, enquanto Ayuso, que durante a subida final aparentou estar pior que o luso, conseguiu recuperar, fechando a 35 segundos, no terceiro posto.
R.B.
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