Italianos dizem que Miguel Oliveira pede à Honda três anos de contrato e salário "alto"

• Foto: CryptoDATA RNF MotoGP Team

Até que haja uma oficialização, o mais certo é que o tema da sucessão de Marc Márquez na Honda continue a ser o grande tópico de conversa nos bastidores do MotoGP. Como esperado, a saída do espanhol poderá provocar um efeito dominó, fazendo com que a Honda se volte para vários sentidos na tentativa de encontrar a melhor solução. Nos últimos dias o nome mais falado tem sido o de Miguel Oliveira, que curiosamente ontem falou do tema sem descartar a opção.

Ora, esta quinta-feira, a poucas horas do arranque da ação no Grande Prémio da Austrália, a Sky Italia reforça que o português é a opção "mais lógica e exequível", especialmente pelo facto de "ser um piloto excelente, capaz no desenvolvimento da moto e também com a personalidade certa para vestir as cores da Honda". Mas há mais. E isso é visto pela Sky como algo que pode dificultar a operação. O piloto português estará a pedir um contrato de três anos com a Honda, exigindo ainda um salário "alto", "talvez similar ao que foi pedido à KTM antes de sair".

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Por outro lado, caso seja alcançado um entendimento entre equipa e piloto, Miguel Oliveira terá depois de se entender com Massimo Rivola, o CEO da Aprilia, para conseguir a libertação do atual contrato, válido até final da próxima temporada. O que, aos dias de hoje, pode ser bastante complexo, já que o homem forte da equipa italiana sempre fez notar que o piloto nacional é para ficar na sua estrutura - e nem há uma cláusula de rescisão fixada. Tudo pode também depender daquilo que a Honda esteja disposta a pagar como compensação. Tendo em conta os milhões que poupa com a saída de Márquez... dinheiro não faltará.

As outras opções

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A Honda segue atenta ao mercado, mas há alguns nomes que saíram de cena. Por exemplo Johann Zarco, já com contrato com a LCR Honda a partir de 2024, descartou-se dessa promoção e explicou de uma forma bastante clara. "Seria interessante, mas apenas por um ano não faria sentido, porque isso significaria ter de procurar um novo lugar para o futuro no ano seguinte", disse o francês.

A Sky Italia adianta ainda que Maverick Viñales terá recebido uma proposta "financeiramente importante", mas terá recusado pois tenciona continuar a sua jornada na Aprilia. Tanto pelo potencial que vê na equipa italiana, mas também por ter ficado algo 'escaldado' pela experiência negativa que teve na Yamaha. No fundo, Viñales prefere manter-se numa abordagem europeia e não voltar à cultura oriental.

O outro grande rumor do dia envolve o outro homem da Aprilia e este bem mais surpreendente. Diz-se no paddock que a Honda apresentou uma proposta a Aleix Espargaró para um contrato de um ano e um futuro cargo de piloto de testes. O próprio veterano espanhol assumiu hoje que "todos falam com todos" e deixou uma frase enigmática: "A Honda é um gigante e se vem à Aprilia com vontade de investir é porque estamos a fazer as coisas bem." O que isso quer dizer quanto ao seu futuro, só ele saberá.

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Por fim, o outro nome que nesta fase é visto como uma opção para duas vias. O italiano Fabio Di Giannantonio. Atualmente ligado à Gresini Racing, o piloto de 25 anos é visto como o sucessor natural de Miguel Oliveira caso este deixe a RNF e rume à Honda. Caso o português fique na equipa satélite da Aprilia, então o transalpino passará a ser o plano A (ou F...) da fábrica japonesa.

Muito nome e rumor a circular, mas tudo deverá ficar decidido por volta do Grande Prémio da Tailândia, dentro de uma semana. Resta esperar.

Por Fábio Lima
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