International Superstar Soccer: Lembram-se do avô do Pro Evolution?

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Jogo tinha pormenores deliciosos

São muitos os adeptos fiéis ao PES. Alguns jogam desde os primeiros títulos da saga; outros, mais novos, apenas conhecem as edições mais recentes. Aqui no Record Gaming decidimos cavar fundo e chegámos às raízes. Sentem-se com uma mantinha que vamos sacudir o pó e abrir o álbum. Abram alas, portanto, para o veterano International Superstar Soccer.

Na verdade, acabo de vos mentir e nem deram por isso. Sim, vou falar dos antepassados do PES, mas não da primeira versão. Foi o International Superstar Soccer Deluxe que me chegou às mãos, um jogo lançado na Europa em 1995, apenas seis meses depois do primeiro, tal foi o sucesso.

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A Konami apadrinhou a coisa e a saga ISS prolongou-se durante anos, mais propriamente até 2003. A meio a família dividiu-se e nasceu a saga ISS Pro. Pois é, aquele ‘Pro’ já deixava antever algo. Uma pequena evolução e o PES batia à porta dos gamers. ISS Pro Evolution 2 foi o último neste ramo da árvore genealógica a adotar a sigla ISS.

Chega de história, que isto não é nenhuma aula. Passemos à ação!

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36 seleções, 8 estádios e um jogaço! Perdi horas e horas na versão da SNES de International Superstar Soccer Deluxe, detentora de gráficos absolutamente espantosos à época. Era diversão pura, sobretudo quando jogava com amigos.

Os pormenores eram deliciosos:

- havia moeda ao ar antes do jogo. Sim, podíamos escolher bola ou campo, com tudo a ser transmitido nos ecrãs do estádio!

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- os estádios ficavam em países diferentes e não tinham nome, mas tinham medidas diferentes. Os campos de Japão e Nigéria, por exemplo, tinham cerca de 20 metros de diferença na largura e outros 20 no comprimento!

- os jogadores eram fictícios. Em Portugal podíamos encontrar o Ribeiro, o Silva, o Matoso, o Barbosa ou o Neves. Por entre os nomes inventados, era possível associar a figura a jogadores carismáticos de cada seleção.

- existia um modo Cenários. Basicamente era possível escolher um desafio em que começávamos o jogo, por exemplo, em plena segunda parte e estávamos a perder 2-0. O melhor: os vários cenários existentes eram baseados em jogos que aconteceram na realidade. Um exemplo disso era Irlanda-Portugal. Na realidade perdemos 1-0 na qualificação para o Euro’1996. Conseguiríamos reescrever a história no ISS Deluxe?

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Por Luís Miroto Simões
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