Um dia depois de Eliud Kipchoge se ter tornado no primeiro homem a correr uma maratona abaixo das duas horas, este domingo voltou a assistir-se a um momento histórico no atletismo mundial. Brigid Kosgei, de 24 anos, tornou-se na nova recordista mundial da distância, ao vencer de forma sensacional a Maratona de Chicago em 2:14:04, um tempo que pulveriza por completo o anterior máximo, que pertencia desde 2003 a Paula Radcliffe (2:15:25) e que parecia totalmente inalcançável.
Vencedora da Maratona de Londres em abril e detentora do título de Chicago - e vencedora da Corrida da Mulher de Lisboa em março deste ano-, a atleta queniana rapidamente mostrou ao que ia, fugindo da concorrência logo nos primeiros quilómetros. Inicialmente até se pensou que o arranque demasiado veloz poderia custar caro à africana, mas os quilómetros foram passando e, não apenas manteve o ritmo, como foi cavando ainda uma maior diferença para a concorrência.
E da vitória - que já parecia entregue -, o pensamento dos analistas passou para a possibilidade de haver um novo recorde do Mundo, especialmente quando passou à meia maratona em 1:06:59 (a ritmo para 2:13:58 de tempo final). Daí em diante, a dúvida era perceber se Kosgei iria aguentar o ritmo ou se iria quebrar. Não quebrou, manteve-se no ritmo certo e à entrada do último quilómetro já não havia dúvidas. Ia fazer-se história, com um recorde mundial, que pulverizou em mais de um minuto o anterior máximo de Radcliffe, que muitos julgavam impossível de bater.
E se a vitória com recorde mundial foi algo estrondoso, a 'tareia' que Kosgei deu nas adversárias não foi menos impressionante. A segunda colocada, a etíope Ababel Yeshaneh cruzou a linha de meta a quase sete minutos (6.47), ao passo que a terceira, a também etíope Gelete Burka surgiu logo atrás, a 6.51.
Cherono volta a vencer ao sprint
Na prova masculina, Lawrence Cherono foi o grande vencedor, voltando a triunfar numa discussão ao sprint, tal como havia sucedido em Boston. Com um tempo final de 2:05:45 horas, o atleta queniano bateu o etíope Dejene Debela por um segundo e Asefa Mengstu por três. Quanto a Mo Farah, o vencedor em título, teve uma prova para esquecer, sendo apenas oitavo, com 2:09:58.
(em atualização)
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