Afinal, a marca que Samuel Barata conseguiu há duas semanas em Brasov, na Roménia (27.45 minutos), não pode ser considerada como recorde nacional dos 10 quilómetros. Tudo porque, depois da medição pós corrida, percebeu-se que o percurso não tinha efetivamente os 10 quilómetros, mas sim 9.975 metros (faltavam 25 metros). Uma diferença marginal, que retira ao atleta português, de 30 anos, a chance de escrever o seu nome na história do atletismo nacional. Pelo menos para já.
A Record, Samuel Barata assumiu-se "triste" por ter visto uma oportunidade de fixar um recorde nacional ir "por água abaixo", até porque "é difícil estar nesta forma e encontrar uma oportunidade competitiva para obter resultado". Ainda para mais quando, considerando o ritmo médio que trazia e a distância em falta, o recorde nacional não lhe escaparia. Em teoria, Barata teria demorado 4 a 5 segundos a fazer a distância em falta, pelo que, feita a correção, a marca rondaria os 27.50 minutos, 21 segundos mais veloz do que o registo de Fernando Mamede - que, desta forma, continua a valer como recorde nacional (28.11 minutos, em Londres 1985).
Apesar deste contratempo, Samuel Barata não baixa a cabeça e já tem o foco apontado ao que aí vem. "Não vou desanimar e vou continuar a trabalhar. Para a próxima semana há uma oportunidade na meia maratona", acrescentou o atleta, que no próximo domingo representará Portugal no Mundial de Estrada. Uma prova na qual, como confessou a Record, vai tentar quebrar o máximo histórico nacional, na posse de Luís Jesus (60.56).
Note-se que, além do recorde de Samuel Barata, também fica sem efeito a marca da queniana Agnes Jebet Ngetich, que na mesma prova tinha fixado o melhor tempo da história numa prova 'womens only'. Aliás, a segunda verificação do percurso apenas aconteceu precisamente por causa desse recorde mundial...
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