Medalhado olímpico em 2004, Francis Obikwelu não dispensa a atividade física. O atleta, que conquistou a medalha de prata nos 100 metros em Atenas, é um dos embaixadores da Associação Montepio Corrida FPA, que decorre a 5 de novembro no Estádio Nacional e da qual Record é parceiro.
Contudo, não será um dos participantes. "A idade já não perdoa", conta ao nosso jornal, entre risos, pouco depois de marcar presença no aquecimento que antecedeu o primeiro treino para a prova, revelando que vai "estar a apoiar e fazer a caminhada" de 5 quilómetros, após a corrida dos 10 km. "Nós precisamos de nos mover e estas atividades são fundamentais para fazer as pessoas saírem e trazerem a família. É importantíssimo apoiar estas atividades fundamentais para a saúde. Não há matemática nem nenhuma complicação. Esta vida é fácil e boa. O desporto faz muita diferença na vida das pessoas", frisa.
Aceite o desafio e participe nesta corrida, sem esquecer que pode terminar o ano da melhor forma com a São Silvestre El Corte Inglés, a 31 de dezembro. Uma boa oportunidade para juntar exercício físico e socialização. "O mais importante é o convívio, não importa quem faz o melhor tempo. É importante sair da zona de conforto, libertar o stress e o cansaço e vir correr com pessoas com quem nunca estivemos. É fundamental e faz bem à saúde", lembra Obikwelu, que continua a correr para manter a forma e dedica-se agora a um projeto de coaching.
São muitos os benefícios que o desporto traz. É, por isso, importante incentivar a atividade física junto dos mais novos. "Há muita obesidade em Portugal e muitas crianças estão em casa agarradas à PlayStation. É fundamental que elas vão passear a pé com a família, mesmo que seja uma vez por semana", realça.
Correr sem pensar em mais nada
Francis Obikwelu foi o 'instrutor' do aquecimento antes do arranque do primeiro treino para a Associação Montepio Corrida FPA, que se realiza a 5 de novembro. "Foi muito bom e um bocado puxado. Fizemos alguns exercícios de respiração para tirar algum stress e ansiedade acumulados. Depois da pandemia, há alguns portugueses com problemas de saúde e isto ajuda. Foi muito positivo e espetacular para garantir que alguns deles vão para casa a sentir aquela energia e força", revela o atleta, de 43 anos, que deixa ainda a dica a quem é novo nestas andanças. "Não [deve] pensar em nada, só vir para se divertir. Gosto que os atletas não pensem muito quando vão para as provas. Divertir-se e conviver é o mais importante. Deve relaxar e se correr muito bem, fantástico", destaca.
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