Macau vai lançar em 2026 um programa que dará recompensas aos residentes que adotem comportamentos de vida saudáveis, porque "mais vale prevenir do que remediar", disse hoje a titular da pasta da Saúde. Durante o debate das Linhas de Ação Governativa (LAG) para o próximo ano, a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, O Lam, disse que a região vai apostar na prevenção de doenças.
O relatório das LAG prevê o lançamento, no segundo trimestre de 2026, de um programa de incentivos para gestão da saúde, através da plataforma eletrónica 'Minha Saúde 2.0'. "Os residentes que adotem comportamentos como uma alimentação saudável, a prática de exercício físico regular, a realização de rastreios de doenças e a vacinação, poderão acumular pontos e trocá-los por recompensas", refere o documento.
O objetivo é "incentivar a adoção de bons hábitos de vida e concretizar uma autogestão da saúde proativa", explica o relatório. "Vamos fazer esse trabalho para avaliar a saúde e prevenir as doenças crónicas", explicou O Lam aos deputados no parlamento local, a Assembleia Legislativa, numa referência ao Inquérito sobre a Saúde de Macau.
A iniciativa será lançada também no segundo trimestre de 2026 e irá, até ao fim do ano, recolher e analisar os dados de saúde de uma amostra dos quase 690 mil habitantes da cidade. A meta é "apurar a situação epidemiológica e as tendências de evolução das principais doenças crónicas, de algumas doenças transmissíveis e dos (...) fatores de risco, estabelecendo-se bases científicas para a definição de políticas de saúde", refere o relatório das LAG.
Na quarta-feira, as autoridades já tinham lançado uma campanha que oferece recompensas aos residentes com peso a mais que consigam, nos primeiros cinco meses de 2026, perder pelo menos 3% da massa corporal.
A campanha faz parte da iniciativa nacional chinesa 'Ano de Gestão de Peso' e O Lam sublinhou hoje que a saúde preventiva faz parte do 15.º Plano Quinquenal chinês, que entra em vigor em 2026.
Apostar "numa avaliação da saúde e fazer um rastreio das nossas doenças", defendeu a secretária, "será muito importante para uma sociedade envelhecida" como a de Macau.
Em abril, na apresentação das LAG para 2025, O Lam já tinha alertado que a região vai "entrar numa fase de superbaixa taxa de natalidade" até ao final da década.
Em 2024, os idosos (com 65 anos ou mais) representavam 14,6% da população total de Macau. Até 2029 deverão ser 21,4% e até 2041 quase um quarto da população (24,8%), previu a dirigente.
O Lam disse que Governo vai criar, num projeto-piloto um centro de serviços para a terceira idade em Seac Pai Van, o maior bairro de habitação social do território, em Coloane.
No futuro, o objetivo é garantir que todos os idosos de Macau tenham "acesso a pelo menos um serviço de cultura, saúde, desporto ou apoio social numa caminhada de 15 minutos".
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