Boavista-FC Porto vale quase 47 mil euros em multas... e teve câmara de CCTV arremessada para o relvado

• Foto: Victor Sousa / Movephoto

O dérbi da Invicta, entre Boavista e FC Porto, da última jornada da Liga Betclic, rendeu um total de 46.909 euros em multas a dividir pelos dois clubes. Os dragões vão pagar um total de 30.197 euros, ao passo que os axadrezados desembolsam 16.712 euros. O caso mais inusitado relaciona-se com o arremesso, por parte dos adeptos do FC Porto, de câmara de CCTV do Estádio do Bessa para o relvado durante o encontro.

No que toca aos dragões, este episódio, que segundo o relatório aconteceu aos 53 minutos, foi relatado pelas forças de autoridade após o encontro. "O sub intendente referiu que tal objeto foi retirado da 'zona dos bares' nível 2", pode ler-se no relatório do Conselho de Disciplina, que enquadra o ilícito no "arremesso de objetivo sem reflexo no jogo", entre outros engenhos pirotécnicos. Pelo facto, o FC Porto pagará 10.200 euros.

O valor mais avultado, de 12.240 euros, refere-se a "arremesso de objetos com reflexo no jogo", nomeadamente ao minuto 37, quando uma série de tochas lançadas por adeptos do FC Porto para o relvado manteve "o jogo interrompido por 2 minutos". Além destes factos, há ainda multas por: uso de engenhos pirotécnicos (5.740 euros); comportamento incorreto do público, entre cânticos insultuosos e arremesso de bóias (1.224 euros); a entrada de Henrique Monteiro, diretor do FC Porto, no relvado após o final do jogo (640 euros); além dos cartões mostrados a jogadores (153 euros).

Pelo lado do Boavista, o grosso das multas relaciona-se com a "falta de apresentação de treinador principal" - Stuart Baxter foi inscrito na ficha de jogo como delegado -, o que valeu à SAD uma multa de 6.452 euros. Seguiram-se também sanções por "uso de engenhos pirotécnicos" (4.210 euros); o facto de Stuart Baxter ter estado de pé a dar indicações (490 euros); comportamento incorreto do público (730 euros); entrada e permanência de objetos não autorizados (561 euros); entrada ou permanência de pessoas não autorizadas (420 euros); e admoestações disciplinares aos jogadores (199 euros).

O Conselho de Disciplina, por fim, abriu ainda um processo disciplinar ao Boavista relacionado com a visita ao AVS SAD, na 32.ª jornada. O objeto do procedimento não é conhecido, mas, recorde-se, nesse encontro um adepto dos axadrezados agrediu um bombeiro já no exterior do Estádio do Aves e após o final do encontro.

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