Najila Trindade, a mulher que acusa Neymar de violação, esteve durante quase seis horas horas a prestar declarações na Delegacia da Defesa da Mulher, em São Paulo, e contou que o vídeo completo do seu segundo encontro com o craque do PSG, em Paris, foi roubado.
A primeira parte dessas imagens, em ela que agride o jogador, já é do conhecimento público. Restariam 6 minutos que, de acordo com Najila, provariam que o jogador a tinha agredido na véspera, o dia da alegada violação.
Essas imagens, contou a modelo, estariam num tablet que terá sido roubado de sua casa juntamente com um relógio e algum dinheiro. A polícia visitou a residência e recolheu impressões digitais, mas encontrou apenas as da própria Najila e da empregada.
A imprensa brasileira relata ainda que a delegada responsável pelo processo perguntou-lhe se as imagens poderiam estar alojadas no servidor de alguma empresa de tecnologia, mas a modelo não soube responder.
Najila relatou todos os pormenores do primeiro encontro, que aliás já tinha contado ao canal de televisão SBT Brasil. Quando se lembrou da parte em que o jogador fez sexo com ela sem o seu consentimento teve uma crise de choro.
Já o depoimento sobre o segundo encontro foi confuso. Disse que tinha deixado o telemóvel ligado para gravar toda a conversa com Neymar e que o tinha atraído até ao hotel porque estava revoltada e queria bater-lhe. Depois, disse que afinal o telemóvel tinha ficado apenas alguns minutos ligado, que o tinha desligado com medo de ser descoberta. O Globo Esporte conta também que Najila foi contraditória sobre os horários de chegada e saída de Neymar do hotel.
Foram quase seis horas a prestar depoimento, seis horas em que Najila chorou muito e acabou por se sentir mal, saindo do local ao colo do advogado, que depois a conduziu a um hospital. Fonte das autoridades contou que a delegada teve de interromper várias vezes as diligências para que ela se acalmasse.