O belga Remco Evenepoel (QuickStep-Alpha Vinyl) reagiu com emoção, em Puerto de Navacerrada, à sua vitória na Volta a Espanha, no dia mais bonito da sua vida, segundo o próprio.
"Não sei o que se passa na minha cabeça e no meu corpo neste momento. É algo incrível. Creio que respondi nos pedais a todas as críticas e comentários negativos que recebi no último ano. Trabalhei arduamente para chegar aqui na melhor forma possível. Ganhar esta Vuelta é simplesmente incrível", afirmou o vencedor da Volta ao Algarve em 2020 e 2022.
Evenepoel, de 22 anos, vai suceder no historial da corrida espanhola ao esloveno Primoz Roglic, tornando-se no primeiro belga a vencê-la desde Freddy Maertens, em 1977, e o primeiro a conquistar uma das Grandes Voltas em 44 anos, após o triunfo de Johan De Muynck, no Giro. "É a primeira Grande Volta que consigo começar bem de saúde. Estou muito contente por ser o primeiro a ganhar uma Grande para Patrick Lefevere como diretor desportivo, e para a Bélgica, o meu país, para os meus companheiros, pelos meus pais e para a minha companheira", referiu.
Apesar da aparente tranquilidade, Evenepoel admitiu alguma ansiedade com a etapa de hoje, a 19.ª e penúltima, em que podia ser ameaçado pelo espanhol Enric Mas (Movistar), que seguia na segunda posição, a 2.07 minutos. "Esta manhã estava muito nervoso. Não dormi muito bem. Sabia o que me esperava e acabou por ser uma etapa superdura. Estou muito contente com a vitória na Vuelta. Hoje respondi com as pernas. Nunca pensei em ganhar a etapa, só queria a classificação geral. E só tinha de controlar e confiar nas minhas forças", admitiu.
E resultou, terminou a etapa no sexto lugar, perdendo dois segundos para Mas, que vai partir para a etapa de consagração a 02.05 da camisola vermelha. "É o dia mais bonito da minha vida. Foi um ano fabuloso. Ganhar um Monumento como a Liège-Bastogne-Liège, ganhar duas etapas e a geral e, logo, casar-me no inverno... Creio que é o melhor ano que podia ter imaginado e desejado", concluiu.
Por LusaCiclista dinamarquês 'roubou' 4 segundos ao corredor português antes da etapa decisiva
Ciclista da Visma aproveitou um sprint intermédio para deixar o corredor português da Emirates um pouco mais longe. Ainda assim, tudo em aberto para amanhã
Equipa de ciclismo vai correr com o nome IPT nos Grandes Prémios do Quebeque e Montréal, para prevenir eventuais incidentes comparáveis aos que se verificam na Vuelta
Camisola vermelha perdeu 10 segundos para o ciclista português
Diogo Dalot vai falhar o dérbi de domingo
Médio internacional português, de 32 anos, está muito perto de deixar o Besiktas e rumar ao emblema de Atenas
Sem opção de compra
Antigo internacional inglês analisa momento do Manchester United
Fayza Lamari revela curiosas histórias sobre o craque francês e os seus ídolos
No processo que acabou por redundar no empréstimo de Kolo Muani ao Tottenham