Volta ao Algarve: João Almeida quer brilhar

• Foto: Luis Branca

A 51.ª edição da Volta ao Algarve vai para a estrada esta quarta-feira e conta com um leque de inscritos de grande cartaz, incluindo João Almeida, que disputa a prova pela terceira vez e parte com altas expetativas.

"Sou um dos candidatos para discutir a corrida", assume o ciclista da UAE Team Emirates, acrescentando: "Claramente há corredores que são mais fortes ou que aparentam estar mais fortes. A parte mais difícil está feita, que é o treino e agora é focar na corrida e controlar o que podemos controlar."

PUB

Almeida conta com uma vantagem: já vem rodado. "Não é a minha corrida da temporada, e tratando-se de uma prova no meu país, venho com grandes ambições, mas também sem qualquer pressão extra por correr em Portugal", confessa.

A concorrência, admite o português, é muito forte. "A presença do Jonas Vingegaard (vencedor da Volta a França em 2022 e 2023) vai tornar a corrida um bocadinho mais dura, mas é bom, eleva a exigência ainda mais. Trata-se de um corredor que permite um bom termo de comparação", assinala.

Também Primoz Roglic estará no Algarve. "Para eles [Vingegaard e Roglic] e para outros é a primeira corrida, mas todos os conhecem. É para eles que também vamos estar um pouco a olhar, atentos, nestas difíceis etapas da Volta ao Algarve", referiu ainda João Almeida.

PUB

Na conferência de imprensa realizada ontem em Portimão, local de arranque da prova, também estiveram presentes Filippo Ganna (INEOS) e Julian Alaphilippe (Tudor). "É uma das melhores corridas do calendário, com muita gente da primeira linha, e espero uma competição interessante, boa para nós e para o público", disse o italiano, que já conhece as estradas algarvias, tendo também participado no domingo na Clássica da Figueira tal como Almeida e o francês, que é estreante, porém, no sul de Portugal. "Via a Volta ao Algarve pela televisão e agora estou aqui! É uma corrida muito dura e queremos ganhar etapas", frisou.

Desafio diferente no alto do Malhão

A corrida deste ano terminará, como já sucedeu em várias outras ocasiões, no alto do Malhão, mas agora em contrarrelógio. É uma forma de fazer as coisas um pouco diferentes e de mudar o percurso de forma positiva. Acho que dá uma lufada de ar fresco à corrida e é um novo desafio. É muito bom. Pessoalmente, gosto", disse, a propósito, Almeida.

PUB

Por Armando Alves
Deixe o seu comentário
PUB
PUB
PUB
PUB
Ultimas de Ciclismo Notícias
Notícias Mais Vistas
PUB