O treinador Pedro Russiano, estreante nas competições profissionais de futebol, admitiu ter vivido das semanas mais difíceis da carreira ao chegar a Penafiel e encontrar um balneário em luto pela morte de André Silva.
A chegada do técnico ao clube foi marcada por "um período difícil", na sequência da morte de André Silva, vítima de um acidente rodoviário, juntamente com o irmão e internacional português Diogo Jota.
"Foi um momento emocionalmente muito duro. Quando cheguei, havia apenas 12 jogadores da época passada. A motivação estava muito em baixo, havia uma tristeza muito grande", relatou o treinador, em declarações à agência Lusa.
Russiano contou que se preparou no sentido de "motivar e aconchegar os jogadores", ciente de que a ausência de "um colega e amigo" seria difícil de ultrapassar, "ainda mais num espaço de convívio tão íntimo como o balneário".
O treinador destacou a importância dos capitães e da união entre estrutura, equipa técnica e jogadores na superação do momento, assumindo a ambição de "fazer da época uma homenagem ao colega desaparecido".
"O grupo vai reganhar forças. Essa força interior, que se nota na preparação, vai acompanhar-nos durante a época. Acho mesmo que iremos fazer uma grande época em memória do nosso colega", vaticinou.
O Penafiel arranca para a nova época oficialmente pelas 18:00 de sábado, em casa do Portimonense, em jogo da primeira jornada da 2.ª Liga.
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