A Grã-Bretanha enviou hoje (data limite para a entrega de candidaturas) a lista de 22 estádios para receber o Mundial feminino de 2035, onde consta Old Trafford mas também o novo recinto que o Manchester United pretende erguer, com capacidade para 100 mil espectadores. A intenção dos red devils em construir uma nova casa já era conhecida mas ganha agora maior fôlego e uma timeline para conclusão, tendo em vista a entrada nesta competição - cujo organizador será conhecido em abril do próximo ano e que, tudo aponta, será mesmo a Grã-Bretanha, face à ausência de concorrentes.
"A nossa ambição é construir um estádio com capacidade para 100 mil lugares sentados, que possa receber os principais jogos de futebol a nível internacional. Isto será parte de uma reconstrução maior de toda a zona em volta de Old Trafford, com benefícios para a comunidade local, a área metropolitana de Manchester e toda a região", explicou Collette Roche, diretora de operações do clube orientado por Ruben Amorim e onde atuam Bruno Fernandes e Diogo Dalot.
Esta dimensão tornaria o New Trafford, como é conhecido informalmente, no maior estádio da Grã-Bretanha, suplantando o atual Wembley (lotação de 90 mil), algo que entusiasma Mark Bullingham, diretor-executivo da Federação Inglesa (FA). "Pelo que vimos dos planos iniciais, pode ser algo muito entusiasmante. Se for construído, claro que o queremos incluir no Mundial. Ao vermos que faltam 10 anos, seria correto ter na lista o melhor recinto do país nessa altura", disse aos jornalistas.
Renovado pela última vez em 2006 e casa do Manchester United desde 1910, Old Trafford tem sido alvo de algumas críticas pelo envelhecimento das instalações e desadequação à realidade dos estádios atuais e à grandeza do próprio clube. Até por isso, a intenção dos responsáveis passa por renovar toda a zona, corrigindo o que consideram ser décadas de subinvestimento, através do denominado "Plano de crescimento da Grande Manchester", um projeto a uma década com vista ao crescimento económico e social da zona e que vai para lá do desporto.
"Isto é muito mais do que construir um estádio, que por si só já será ótimo para a equipa, clube e adeptos. É um projeto regional e, possivelmente, um dos maiores na Europa. É algo maior do que o Manchester United, por isso precisamos de apoio e de trabalhar com vários stakeholders na cidade e com o governo central. Precisamos que apoiem também a renegeração de toda a área", disse Collette Roche ao podcast 'We build This City'. De acordo com um estudo da Oxford Economics, o projeto poderá valer anualmente cerca de 8,3 mil milhões de euros à economia britânica e criar 92 mil postos de trabalho, além de mais 17 mil habitações e um total de 1,8 milhões de visitantes todos os anos.
A nível desportivo, este será o projeto de maior envergadura na Grã-Bretanha desde os Jogos Olímpicos de 2012.
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Recinto projetado consta da lista entregue pela Grã-Bretanha para organizar o Mundial feminino de 2035
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