Catarina Dias entra a ganhar no Mundial: «Ao darmos o primeiro golpe tudo desaparece»

Lutadoras em combate usam capacete e luvas no ringue

Com estatuto reforçado pela conquista do ouro nos World Games em agosto, Catarina Dias afastou o nervosismo da estreia em competição no Mundial WAKO e, com uma atuação controlada e autoritária, . Foi, tal como disse na véspera Sofia Oliveira, o superar o combate mais difícil.

"De facto é mesmo isso. Sinto o mesmo. É uma questão de saber como vamos entrar, como nos sentimos. Não é a minha primeira competição na WAKO, mas é sempre um sítio e atletas diferentes. Nunca joguei contra ela, era uma atleta dinâmica, mexida, pesada... Mas neste primeiro combate ainda não temos tudo alinhado, estamos sempre a pensar como vai correr. Mas ao darmos o primeiro golpe tudo desaparece. Libertei a tensão com esta vitória. Fiquei bastante contente com a minha vitória. Estava muito atenta ao meu canto: diziam que estava a ganhar, que estava controlado, para não ir ao choque, para me poupar para o que aí vem. Fiquei muito contente pelo facto de, logo aos 40 segundos, me terem dito para gerir, só para contra golpear, para ter cuidado com os pontos dela", explicou-nos a transmontana de 27 anos, que já garantiu para Portugal uma medalha.

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Uma medalha de bronze, pelo menos, mas a chance de ouro ainda é real, 'bastando' para tal superar as meias-finais, diante da israelita Polina Grossman.

Por Fábio Lima
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